Considerados importantes marcos na política habitacional do estado de São Paulo, neste artigo são analisados os processos de implementação do Programa de Aceleração do Crescimento: Minha Casa Minha Vida (PAC-MCMV) e de Urbanização de Assentamentos Precários (PAC-UAP). Para tanto, se apresentam dados do histórico dos programas habitacionais brasileiros e paulistas e da política desenvolvida nesses programas específicos, além de considerações sobre o modo como as políticas públicas se efetivaram nesse estado e em sua cidade-região. Quanto ao procedimento metodológico, a partir de uma investigação descritivo-analítica, observaram-se o número de obras concluídas e o volume dos investimentos. Os resultados revelaram que, embora essas políticas públicas tenham números expressivos de habitações e estejam pulverizadas por todo o estado, há uma grande concentração desses empreendimentos na Região Administrativa de Campinas e na Região Metropolitana de São Paulo, ambas na cidade-região.
A agenda do ano de 2020 teve seu curso interrompido, em função de um novo agente da família Coronaviridae, à medida em que termos como "isolamento social", "distanciamento social", "quarentena", "lockdown", "álcool em gel", "uso recorrente de máscara", "higienização regular das mãos" e "educação remota" passaram a constituir e integrar o vocabulário do cotidiano. O coronavírus, identificado como SARS-CoV-2 1 , foi notificado pela primeira vez no final de 2019 e caracteriza-se por ser um vírus que causa uma doença respiratória, na qual os pacientes podem apresentar um espectro clínico de infecções assintomáticas a quadros graves, contemplando os casos leve, moderado e crítico . Mediante a sua rápida disseminação em diferentes pontos geográficos, em 11 de março de 2020, momento no qual atingiu-se cerca de 114 países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) o qualificou como uma pandemia 2 .A COVID-19, como foi definida pela OMS e passou a ser assimilada socialmente, instaurou um cenário marcado por um mal-estar vivenciado coletivamente. Tal contexto acentuou crises em diversos setores das instituições sociais e nos sujeitos que as compõem, uma vez que afetou as condições de convívio, lazer, trabalho, pesquisa etc. Birman (2020, p. 13-14) avalia que essa doença "se mostrou como uma catástrofe de enormes proporções humanitárias, sociais e econômicas", assim como por aglutinar questões "ecológicas e culturais, que atingiu direta e simultaneamente todos os países e continentes do planeta, de forma impactante e vertiginosa." Sob esse ângulo, entende-se, a partir de Morin (2020, p. 21), que essa doença promoveu uma "megacrise" ao mostrar que "tudo o que parecia separado é inseparável", pois engloba diversas questões e múltiplos fatores, qualificando-a como complexa. No campo educacional, observa-se que as implicações dessa 1 Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (Síndrome Respiratória Aguda Grave de Coronavírus 2). 2 Essa qualificação compreendeu o momento em que a COVID-19 havia atingido 114 países e ocasionado a morte de 4.291 pessoas (BBC, 2020). Conforme dados divulgados pelo Google Notícias (2021), em 21 de maio de 2021, essa doença se propagou mundialmente e atingiu 165.639.253 pessoas, dentre as quais 3.432.672 vieram a óbitos.
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