2009Ultra-sonografia abdominal e pélvica em cães da raça golden retriever sadios, portadores e afetados pela distrofia muscular progressiva Ciência Rural, v.39, n.1, p.123-128, 2009 http://producao.usp.br/handle/BDPI/13087
Pensando bem...ser veterinário não é só cuidar de animais. É, sobretudo, amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica. Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. Ser veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los. É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas. Ser veterinário é não importar se os animais pensam, mas sim sofrem. É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas. Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos. É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo. Ser veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes. É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e vôos de gaivotas. É permanecer descobrindo através de animais, a si mesmo. Ser veterinário é o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto. É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral, de esterco. Ser veterinário é ter coragem de penetrar em um mundo diferente, e ser igual. É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras. É aliviar olhares, é lembrar do seu tempo de criança, querer levar para casa todos os cães vadios sem dono. Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida. "Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos seremos veterinários".
A Distrofia Muscular do Golden Retriever (GRMD) é considerada o modelo mais apropriado da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) que acomete humanos. Diminuição na Densidade Mineral Óssea (DMO) já foi descrita em meninos com DMD, ambulantes e não-ambulantes. A Densitometria Óptica Radiográfica (DOR) é um método de análise para quantificação da matéria mineral óssea. Este foi realizado por meio de radiografias simples da região proximal da tíbia direita ao lado de escala de alumínio. Quinze cães da raça Golden Retriever, sendo cinco normais, cinco portadores e cinco afetados pela distrofia, foram radiografados mensalmente, dos três aos nove meses de idade. Estas radiografias foram analisadas por meio do software de análise de imagens (ImageLab, Softium®). O estudo revelou que a região epifisária possui maior densidade mineral óssea (DMO), seguida pela região metafisária e diafisária. Houve uma tendência de aumento da DMO nas três regiões avaliadas dos três grupos durante o experimento. A região metafisária proximal da tíbia demonstrou ser o sitio de eleição para a leitura da DMO, por ser o local com menor correlação e influencia do peso corpóreo e por promover estimativas médias consideradas significativas entre grupos avaliados mais cedo que nas demais regiões. O potencial de diagnóstico deste exame densitométrico, em relação a GRMD, foi considerado baixo, porém, demonstrou ter grande potencial no acompanhamento do progresso desta doença por apresentar alta sensibilidade para detecção de variações na densidade mineral óssea.
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