O presente trabalho apresenta, por meio de uma revisão da literatura com abordagem qualitativa, o panorama atual das questões voltadas à sustentabilidade e os aspectos relativos às tecnologias para emprego de energias limpas. Nessa ótica, as análises visaram prospectar a inserção das fontes alternativas de energia na matriz atual, investigando as tecnologias já existentes para melhor entendimento da sistemática. Através das observações feitas é possível verificar que o Brasil possui em sua matriz energética, mais de 50% da energia produzida oriunda de energia limpa. Além disso, muitas fontes alternativas afloram, como a biomassa que possui retorno energético em detrimento da eliminação ambientalmente correta dos resíduos. Apesar disso, muito se tem à evoluir para alcançar uma efetiva instauração de fontes como a eólica e solar que ainda buscam espaço em meio à tecnologias não limpas, como é o caso das termoelétricas.
RESUMO Este estudo propôs-se a verificar a viabilidade de recuperação de coagulante utilizado na estação de tratamento de água Palmitinho (RS) pelo emprego do processo de extração por via ácida de lodo, observando a possível aplicação do recuperado para o tratamento de água bruta, com duas características distintas: baixa e elevada turbidez. A regeneração de coagulante por via ácida apresentou-se como alternativa viável, propiciando concentração de 683,31 mg.L−1 de sulfato de alumínio ao recuperado. Nos ensaios em águas de baixa e elevada turbidez, o coagulante recuperado, quando testado em águas de elevadas turbidez e cor, mostrou-se com faixa de aplicabilidade superior ao coagulante comercial, com remoção ≥ 90% de turbidez em praticamente todas as faixas de pH testadas, bem como eficiência na remoção de cor aparente e verdadeira, porém houve limitação do emprego do coagulante recuperado ao transferir cor à água a ser tratada, quando de baixa turbidez, para a qual o coagulante comercial se apresentou mais eficiente. O emprego do coagulante recuperado não atendeu aos requisitos para a concentração de impureza permissível por produto, levando-se em consideração a concentração de impureza padronizada na água calculada para os elementos manganês e cádmio proposta pela norma brasileira 15784. Portanto, não se apresentou viável em tratamento de águas naturais. Além disso, mesmo tendo proporcionado redução de aproximadamente 45% no volume final de lodo, o resíduo insolúvel obtido apresentou características físico-químicas que podem dificultar sua disposição final.
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