INTRODUÇÃOO trabalho tem sofrido profundas transformações nas últimas décadas e, acentuadamente nos últimos anos, no Brasil, em relação à sua estruturação, forma de contrato e setor (1) . Com a mundialização da economia as empresas tiveram que se adequar, em prazo exíguo, ao novo mercado, através da readequação do número de trabalhadores, novas formas de organização do trabalho, além da substituição de maquinário -que tem exigido, em geral, maior qualificação dos trabalhadores. Para manter-se no mercado, dependendo do setor de atuação da empresa, a produtividade é fundamental, com repercussão na competitividade do país (2) .
Importantes transformações ocorreram nas duas últimas décadas, no setor industrial como a incorporação de estagiários e terceirizados. Estudo epidemiológico transversal (n=190 trabalhadores) que teve por objetivo avaliar a capacidade para o trabalho e traçar o perfil sociodemográfico, estilo de vida e de trabalho, de trabalhadores permanentes, terceirizados e estagiários de um condomínio de empresas de alta tecnologia. Foi utilizado o Índice de Capacidade para o Trabalho e questionário com dados sociodemográficos e estilo de vida. Houve predomínio dos jovens e solteiros (63,2%). Poucos eram tabagistas (13,2%); 62,6% realizavam atividades físicas e 44,2% tinham doença com diagnóstico médico. Este estudo é de grande importância devido a rotatividade dos trabalhadores e a ausência, em geral, de um serviço de saúde do trabalhador.
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