Introdução: A anatomia venosa pode apresentar significativa variabilidade, com ampla incidência de afluentes venosos, veias duplicadas, tributárias ou acessórias relacionadas às veias safenas. O reconhecimento e a identificação destas variações são importantes no manejo terapêutico destes pacientes, sendo que a ultrassonografia vascular é o método de escolha na avaliação do sistema venoso periférico. Objetivos: avaliar a associação entre variação anatômica da veia safena magna (VSM) e insuficiência venosa dos membros inferiores em pacientes com varizes primárias dos membros inferiores. Métodos: Foram avaliados consecutivamente pacientes com clínica de varizes de membros inferiores no período de 2014 a 2015, excluindo pacientes com história de cirurgia prévia e trombose venosa profunda. A ecografia vascular foi realizada para exame do sistema venoso superficial, em especial ao estudo da VSM, determinando os diversos padrões de variação anatômica deste vaso e sua associação com a presença de insuficiência venosa e classificação CEAP. Resultados: foram examinados 422 membros inferiores de 211 pacientes, com idade entre 21 e 86 anos, média de 45,7 anos, sendo 81% do sexo feminino, com predomínio de CEAP 1 (43,8%) e 2 (46,2%). Refluxo na VSM foi encontrado em 35,1%. A presença de variação anatômica foi encontrada em 8,8% dos pacientes sendo mais frequente em terço distal da coxa e proximal da perna (27,3%), não sendo observado associação entre a variação anatômica da VSM e CEAP (p = 0,25). Observou-se associação estatisticamente significativa entre ausência de variação anatômica e de insuficiência de VSM (p = 0,03). Conclusão: no presente estudo observou-se variação anatômica da veia safena magna em cerca de 9% dos pacientes, com associação significativa entre insuficiência de veia safena magna e ausência de variação anatômica. (Arq Bras Cardiol: Imagem cardiovasc. 2018;31(2):97-101) Palavras-chave: Veia Safena/fisiopatologia; Veia Safena/anatomia & histologia; Insuficiência Venosa/fisiopatologia; Tecido Conjuntivo; Fascia; Varizes/diagnóstico por imagem; Extremidade Inferior.
O processo de Inovação Tecnológica perpassa a realidade econômica mundial, configurando-se como fator estratégico e de soberania nacional. Com a implantação da Lei da Inovação em 2004, e mais recentemente, do Código de Ciência e Inovação em 2016, o Brasil tem buscado incentivar a criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) dentro das Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica de todo o país. Os NITs são órgãos responsáveis por criar, estimular e proteger a inovação tecnológica, atendendo às demandas do mercado, com a função primordial de fomentar a política de inovação e proteção intelectual no país. A área da saúde ainda apresenta poucas ações de gestão voltadas para o fomento da Ciência, Tecnologia e Inovação em suas instituições e com escassez de atuação de NITs no setor hospitalar em especial. Este artigo visa relatar o processo de criação de um NIT na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), sua atuação com agente responsável pela gestão da política de inovação e seus resultados alcançados desde a sua criação. Trata-se de ação pioneira, sendo a única entidade unicamente hospitalar a constituir um NIT em Minas Gerais.
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