O lúpus eritematoso sistêmico (LES), condição autoimune que pode ocasionar danos renais, cutâneos, neurológicos, hematológicos, cardiológicos e pulmonares, apresenta padrão clínico heterogêneo com maior frequência no sexo feminino. As mulheres em idade fértil são atingidas em maior proporção, ocasionando danos da exacerbação da doença a órgãos fundamentais ao desenvolvimento fetal e sobrevivência materna. Nesse sentido, a presente revisão teve como objetivo compreender as possíveis relações existentes entre o lúpus eritematoso sistêmico, a gestação e o período neonatal. Foram utilizados para pesquisa as bases de dados SciELO e PubMed (Medline). Posteriormente, foram aplicados os critérios de elegibilidade: ensaios clínicos randomizados; ensaios clínicos; meta-análises e artigos publicados nos últimos 10 anos com texto completo disponível nos idiomas inglês e português. De 113 artigos pesquisados e analisados, 26 artigos foram incluídos para esta revisão integrativa da literatura. Nestes trabalhos, foi observado que algumas situações como atividade lúpica atual ou há menos de 6 meses antes da concepção, acometimento renal, pulmonar ou cardíaco, oferecem grande risco materno e/ou fetal, sendo, por isso, consideradas desaconselháveis à gestação. Nesse sentido, é recomendada a realização de aconselhamento pré-concepcional para mulheres portadoras de LES com desejo de concepção. Por fim, percebe-se que a gestação para as mulheres portadoras do lúpus tem se tornado um processo cada vez mais seguro com o advento de terapias efetivas para o tratamento da doença.
A nefrolitíase possui prevalência mundial situada entre 5% e 15%, além de recorrência em adultos de até 75% em 20 anos entre os pacientes que sofrem recidivas. Já em crianças, a nefrolitíase é relativamente infrequente, com prevalência que varia entre 2 a 2,7%, sendo o tratamento dividido entre medidas farmacológicas e medidas não farmacológicas. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica da nefrolitíase em pacientes pediátricos, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos quatro anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da nefrolitíase na população pediátrica. Ficou constatado que no âmbito do tratamento farmacológico, o lumasiran se mostrou útil na diminuição da taxa de eventos provocados por cálculos em crianças com hiperoxalúria tipo 1. No que se refere à terapêutica não invasiva, estudos apontaram as frequências intermediárias como as melhores a serem utilizadas durante a LECO em crianças, além do aumento da eficácia deste procedimento quando feito após hidronefrose artificial. Quanto à terapêutica invasiva, foi atestado o aumento da eficácia da NLPC quando feito sob a técnica de dilatação de passo único em crianças com nefrolitíase. Ainda sobre a NLPC, foi observado não haver diferença significativa de complicações ou dor pós-operatória da cirurgia em relação à posição da criança.
A craniotomia se faz uma técnica terapêutica eficaz para doenças e lesões cerebrais, sendo a dor pós-operatória uma importante preocupação clínica nesse contexto, a qual atinge em torno de 86% dos pacientes submetidos à craniotomia. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências para o alívio da dor em pacientes submetidos à craniotomia, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da analgesia em pacientes submetidos à craniotomia. Ficou constatado que a infiltração pós-operatória do couro cabeludo com bupivacaína pura reduz a intensidade da dor e a utilização de analgésicos opioides, sendo considerada uma técnica eficaz de controle da dor após uma craniotomia eletiva. Ademais, a combinação de ropivacaína com costicosteroides como o diprospan pode se tornar uma das estratégias utilizadas para controle da dor incisional em pacientes submetidos a craniotomia, conferindo à esta técnica a capacidade de promover alívio satisfatório da dor pós-operatória nesses pacientes. Por fim, foi verificado que, em comparação com a analgesia sistêmica, a analgesia regional pode auxiliar na redução da incidência e da gravidade da dor após uma craniotomia e a quantidade de analgesia de resgate usada em tais pacientes.
A enfermagem holística tem progredido no seu trabalho de forma direta ao aplicar as terapias complementares, tendo em vista os benefícios que podem ser trazidos à população, como a acupuntura, uma técnica multiprofissional e ética. O presente estudo de revisão buscou avaliar os avanços no uso clínico da acupuntura enquanto possibilidade para o campo da enfermagem e da saúde, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada através de uma busca avançada na base de dados PubMed, levando em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível, nos idiomas português, inglês ou espanhol e que abordassem avanços no uso da acupuntura para a enfermagem e a área da saúde. Foram excluídos artigos em duplicidade na base de dados e aqueles que não abordassem a temática em estudo. Ficou constatado que a eletroacupuntura auricular mostrou-se eficaz na melhora de sintomas em pacientes com Diabetes Mellitus, e que a mesma também oferece uma qualidade de vida em pacientes com angina estável. Além disso, acupuntura com estimulação a laser de baixo nível reduziu gradualmente a intensidade da dor pós-operatória em pacientes submetidos a artroplastia total de joelho; a acupuntura a laser invasiva reduziu significativamente a dor de pacientes com dor lombar crônica; também mostrou-se viável para tratamento da dor crônica em adultos com doença falciforme e, por meio da técnica de agulha intradérmica, obteve-se um alívio da dor em pós-operatórios.
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é um problema clínico comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Os avanços na modalidade terapêutica da doença são essenciais para alcançar a efetividade de diferentes condições impostas, como a refratariedade do tratamento. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências para o tratamento da DRGE, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada através de uma busca avançada na base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível, nos idiomas português, inglês ou espanhol e que abordassem acerca do tratamento da DRGE. Foram excluídos artigos em duplicidade na base de dados e aqueles que não abordassem a temática em estudo. Ficou constatado que técnicas cirúrgicas como a cirurgia endoscópica para DRGE refratária ao IBP e a fundoplicatura endoscópica obtiveram bons resultados no contexto analisado, além de técnicas como a decocção de Xiaochaihu modificada e a utilização de grânulos de JianpiQinghua na Medicina Tradicional Chinesa, somado ao uso de espécies fitoterápicas como a Opuntia ficus-indica e a Olea europaea, os quais puderam demonstrar significativa melhora dos principais sintomas da DRGE.
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