Objectives: To know how nurses working in primary care, more specifically in the Family Health Strategy (FHS), perceive their preparation for assisting the person with mental disorders and his family, and to identify the activities developed by them. Methods: A qualitative study was conducted with 17 nurses of the ESF belonging to 21 Basic Health Units in the municipality of Maringá-PR (Brazil). Data were analyzed using content analysis methodology. Results: For analysis, two categories were established: "Preparation of nurses for the development of care" and "Activities performed by nurses with families. Conclusion: The nurses, for the most part, did not feel prepared / qualified to attend to the specific needs of patients in the area of mental health, and their activities were restricted to those already recommended by the service, not being prepared for health promotion activities that included the family of patients with mental disorders in the care. Keywords: Mental disorders; nursing; Family Health Program. RESUMOObjetivos: Conhecer como os enfermeiros que atuam na Atenção Básica, mais especificamente na Estratégia Saúde da Família (ESF) percebem sua capacitação para assistir a pessoa com transtorno mental e sua família e identificar as atividades desenvolvidas por eles. Métodos: Estudo de abordagem qualitativa, realizado com 17 enfermeiros da ESF pertencentes à 21 Unidades Básicas de Saúde do município de Maringá-PR. Os dados foram analisados conforme a metodologia de análise de conteúdo. Resultados: Para análise, foram constituídas duas categorias: "Capacitação dos enfermeiros para o desenvolvimento do cuidado" e "Atividades desenvolvidas pelos enfermeiros com as famílias. Conclusão: Os enfermeiros, na sua maioria, não se sentem preparados/capacitados para atender às necessidades específicas dos pacientes na área de saúde mental e suas atividades desenvolvidas restringem-se às já preconizadas pelo serviço, não sendo elaboradas atividades de promoção à saúde que incluam a família na assistência ao paciente com transtorno mental. Descritores: Transtornos mentais; enfermagem; Programa Saúde da Família RESUMENObjetivos: Conocer cómo los enfermeros que actúan en la Atención Básica, específicamente en la Estrategia Salud de la Familia (ESF) perciben su capacitación para asistir a la persona con trastorno mental y su familia e identificar las actividades desarrolladas por ellos. Métodos: Estudio de abordaje cualitativo, realizado con 17 enfermeros de la ESF pertenecientes a 21 Unidades Básicas de Salud del municipio de Maringá-PR. Los datos fueron analizados conforme la metodología de análisis de contenido. Resultados: Para el análisis, se constituyeron dos categorías: "Capacitación de los enfermeros para el desarrollo del cuidado" y "Actividades desarrolladas por los enfermeros con las familias. Conclusión: Los enfermeros, en su mayoría, no se sienten preparados/capacitados para atender a las necesidades específicas de los pacientes en el área de la salud mental y sus actividades desarrolladas se restr...
RESUMOO presente estudo descritivo de natureza qualitativa objetivou identificar as estratégias de cuidado desenvolvidas por famíliares de portadores de transtorno mental no domicílio e descrever a ligação com o atendimento recebido pelo serviço de saúde, especialmente pelas equipes de Saúde da Família. Os dados foram obtidos por meio de entrevista em que se utilizou um roteiro semiestruturado. Foram entrevistadas 11 famílias atendidas por uma unidade básica de saúde do município de Maringá-PR, no período de julho de 2006 a julho de 2007. Dos dados analisados emergiram duas categorias temáticas: "Estratégias de cuidado da família e a descrição de sua relação com os serviços de saúde" e "A equipe de Saúde da Família e as famílias de portadores de transtorno mental". Constatou-se que o fator cultural interfere na forma como a família presta o cuidado e que este, ao ser oferecido pelo serviço público de saúde, é percebido positiva e negativamente pelos usuários. Diante disso, percebemos que essas famílias ainda não se sentem preparadas/estruturadas para tratar dos seus membros portadores de transtorno mental no domicílio, o que reforça a ideia de que os profissionais de saúde precisam cuidar da família sabendo que ela é a base para qualquer cuidado domiciliar, dos mais simples aos de maior complexidade.Palavras-chave: Saúde Mental. Família. Enfermagem Psiquiátrica. Profissionais da Saúde. Saúde da Família. INTRODUÇÃOO aparecimento dos transtornos mentais na população em geral está relacionado às condições e ao ritmo de vida, ficando difícil conciliar trabalho, família e rede social de forma a não prejudicar a saúde. Além disso, ao se discorrer sobre pós-modernidade e família (1) , logo se estabelece relação entre o aparecimento de transtornos mentais e as condições da família. Compara-se o aparecimento de problemas de ordem psíquica como, por exemplo, a delinquência, o alcoolismo, a dependência de drogas, a marginalização e a presença de algum transtorno mental, com a crise vivenciada pela família resultante de carências na sua socialização primária e em suas condições de vida, a qual envolve questões sociais, econômicas, espirituais e biológicas.Assim, quanto mais frágeis são os vínculos e os cuidados oferecidos pela rede famíliar e social, menores ficam as chances de integração social dos membros famíliares, aumentando assim o aparecimento de transtornos mentais (1) . Com a proposta de desinstitucionalização da atenção em saúde mental a partir da década de 1960 em outros países e de 1980 no Brasil, a família passa a ser vista como elo no tratamento de pacientes com distúrbios mentais. Gradativamente emergem novas estratégias, favorecendo um nível mais coletivo de participação, em que se reconhece o valor da família na atenção à saúde mental e esta é inserida no projeto terapêutico, em busca de uma melhor qualidade de vida tanto para quem é cuidado quanto para quem cuida (2) . Ao atender famílias em domicílio, o profissional tem que aprender a trabalhar com circunstâncias advindas de outro espaço, do qual não temo...
Neste estudo propôs-se apreender as vivências de famílias em relação ao familiar usuário de drogas e conhecer aspectos de sua rede social. Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso, realizada com dez famílias de usuários de drogas atendidas em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde no Estado do Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevista aberta e submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática. A convivência familiar é dificultada pelo comportamento do usuário de drogas, pelo desconhecimento da família acerca do problema, pela sobrecarga financeira, física e psicológica, limitando a atuação da família, que conta com uma rede social frágil e pouco atuante, em relação a outros familiares, vizinhos e serviços de apoio. A dificuldade do apoio social ofertado pelos familiares e a fragilidade da rede social das famílias demonstram a necessidade de estratégias que incluam a família e seu contexto de vida como unidade fundamental de assistência em saúde mental.
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