Os imunobiológicos vêm sendo alvo de notícias falsas nos últimos anos que, combinadas a fatores culturais e sociais, estão ocasionando a diminuição da taxa de vacinação no Brasil. Analisa-se, no presente estudo, a história das vacinas desde sua criação até o momento atual e, também, as consequências do movimento de recusa vacinal. O presente estudo foi baseado em pesquisas bibliográficas de artigos publicados entre os anos de 1998 e 2021. Foram encontrados vinte e três artigos onde são abordados os conceitos, breve histórico, bem como os caminhos e os desafios que foram enfrentados pelo país com os imunobiológicos, até os dias atuais. É incontestável a revolução que as vacinas causaram com a prevenção de infecções de inúmeras doenças e até a erradicação de muitas. Porém, os episódios de informações falsas, estiveram e estão presentes ao longo de todo o período e, atualmente, com o uso de mídias sociais pela internet, a difusão dessas inverdades é muito mais rápida e pode levar a danos irreparáveis.
Esta pesquisa objetivou analisar perspectivas metodológicas no que tange à pesquisa qualitativa, seu movimento histórico diante das políticas econômicas e sociais, assim como sua importância para a conjuntura da investigação dos processos escolares, enfatizado aqui por meio do programa de formação docente: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Utilizou-se para a análise, dados estatísticos apresentados pelo Anuário Brasileiro da Educação Básica (2018), bem como aportes teóricos como Bogdan e Biklen (1984), Freitas e Kramer (2007), Luna (2011), Ludke e André (2017) e Zanetti (2017). Foi possível considerar a relevância da pesquisa qualitativa em educação para a compreensão de seu processo político, social e dos interesses econômicos que abarcam esta conjuntura historicamente construída, que modificam os objetos de estudo, seus espaços e sujeitos, o que requer do pesquisador ligações com áreas outras, que não apenas a que se propõe a investigar, para que se possa compreender o tema e levar a uma resposta/alternativa para os problemas e demandas sociais, que são a gênese da pesquisa qualitativa.
Este manuscrito resulta de investigação realizada junto a professores e professoras rurais no estado de Rondônia, região amazônica no Norte do Brasil. As narrativas que compõem o artigo foram extraídas de entrevistas com professores e professoras que atuaram ou atuam em escolas rurais no Vale do Jamari, Zona da Mata e Cone Sul, sub-regiões do estado de Rondônia. A indagação inicial é a seguinte: o que dizem professoras e professores sobre suas atribuições na escola rural? Um dos objetivos da pesquisa foi identificar e analisar parte dos processos de inserção, formação e atuação de professoras e professores em escolas rurais a partir dos anos de 1980 (século XX) ao início do século XXI. Em termos metodológicos, utilizamos prioritariamente fontes orais, coletadas por meio de entrevista semiestruturada. Os dados recolhidos foram sistematizados pelos investigadores com auxílio do software MaxQda. Entre os diversos teóricos, fundamentamo-nos em Barros e Ferreira (2020), Lima (2019), Matias (2019), Meihy (2005), Nunes (2019) e Silva (2019), entre outros. A pesquisa de cunho histórico em educação prioriza contextos de escolas rurais e corrobora para o melhor entendimento sobre os fazeres de docentes.
A investigação é sobre professoras de escolas rurais na região amazônica, Norte brasileiro, hoje estado de Rondônia. O recorte temporal tem início em 1955 com a criação do Serviço Social Rural, vinculado ao Ministério da Agricultura. O ano final da pesquisa é 1971, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural do Território Federal de Rondônia. O objetivo é identificar e analisar modos de ensinar, o trabalho de professoras rurais e infraestrutura de escolas em contexto político e econômico brasileiro diante da migração de colonos para a região amazônica. Perscrutam-se os modos de ensinar a partir do trabalho de professoras em escolas rurais multisseriadas na Amazônia. A metodologia se ancora em fontes: leis, decretos, livros e entrevistas semiestruturadas realizadas com três professoras, por meio da plataforma Google Meet, diante da pandemia da COVID-19. Constata-se que modos de ensinar e trabalho docente estão articulados ao fazer e pensar docente.
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