A necessidade pelo desenvolvimento de fontes alternativas de energia garantindo uma segurança energética é a perspectiva dos países em desenvolvimento como o Brasil. A produção nacional de oleaginosas é vista como uma das saídas para complementação da atual matriz energética brasileira, sendo o óleo de dendê de grande interesse na conversão e produção de biodiesel. O presente trabalho tem por objetivo recolher e expor informações técnicas relativas à cultura do dendê, avaliando-se o potencial do óleo da planta quando voltada para a produção de biodiesel. Com um percentual de 20-22% de óleo de palma e um rendimento de 4-6 t/ha/ano, a palma é considerada como maior fonte de óleo para consumo no mundo, o que mostra um alto potencial para produção de biodiesel, que ainda pode aumentar seguindo manejos e zoneamento alternativos, superando ainda mais a tradicional cultura da soja. O biodiesel de dendê pode ser facilmente obtido em rota metílica básica em razão molar álcool/óleo de 6:1 à 60 ºC, por 60 min, atendendo as especificações americanas, europeias e brasileiras.
ABSTRACT. The high cost of biodiesel production is mainly linked to the price of raw material.This factor has favored the use of alternative fats and oils such as those used in frying. Since biodiesel can be obtained from several vegetable and animal raw materials, the physicochemical characteristics of the fuel may vary considerably. One of these characteristics is the fatty acid composition. It directly affects the oxidative stability of biodiesel, which can be impaired when the fuel undergoes exposure to sunlight, metals, oxygen and high temperatures. In order to improve the oxidative stability of biodiesels produced from waste frying oil some studies involving blends of different raw materials have been carried out. In this sense, this work aimed to assess the characteristics resulting from the blending of soybean waste frying oil with other waste biodiesels in what concerns to oxidation. The blends of fatty materials were obtained by means of a 2² factorial design. The induction periods of biodiesel blends were enough to meet the ASTM D6751 standard. Swine fat was responsible for the increase in the induction period values.Keywords: pequi oil, swine fat, transesterification, waste biodiesel.Estabilidade oxidativa de blendas de biodiesel de fritura RESUMO. O alto custo de produção do biodiesel está ligado principalmente ao preço da matéria-prima e este fator tem favorecido a utilização de óleos e gorduras alternativos como os de fritura. Uma vez que o biodiesel pode ser obtido a partir de diversas matérias-primas vegetais e animais, as características físico-químicas do combustível são bastante variáveis, dentre elas a composição em ácidos graxos que afeta diretamente a estabilidade oxidativa do biocombustível. A estabilidade oxidativa de biodiesel pode ser prejudicada quando o combustível sofre exposição à luz solar, metais, oxigênio e altas temperaturas, principalmente. A fim de melhorar a estabilidade oxidativa de biodieseis produzidos a partir de óleos e gorduras residuais de fritura, vem sendo realizados alguns estudos que envolvem blendas de diferentes matérias-primas. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo avaliar as características resultantes da blendagem de biodiesel residual de soja com outros biodieseis residuais do ponto de vista oxidativo. As blendas dos materiais graxos foram obtidas a partir de planejamento fatorial 2². Os períodos de indução das blendas de biodiesel foram suficientes para atender à norma ASTM D6751, sendo que a gordura suína foi responsável pelo aumento destes valores.Palavras-chave: óleo de pequi, gordura suína, transesterificação, biodiesel residual.
RESUMOA cultura de trigo diminui a produtividade devido ao estresse hídrico durante veranicos sulistas. É conhecido o potencial de bactérias promotoras de crescimento vegetal ao associar-se a plantas, estimulando o desenvolvimento e protegendo contra o estresse através da síntese de ácido indol-acético (AIA) e redução da quantidade de etileno. Para testar o efeito de Herbaspirillum seropedicae SmR1 e Azospirillum brasilense AbV5 no co-cultivo in vitro com plântulas de trigo (CD120 e Frontana) usando um promotor de estresse hídrico, as quantidades de AIA, etileno e proteínas totais foram analisadas. Ambas as bactérias foram capazes de aumentar o AIA, entretanto H. seropedicae associa-se melhor com o CD120 e A. brasilense com Frontana. Constata-se o efeito de aumento de ácido alfa-cetobutírico pela presença de H. seropedicae, confirmando a ausência da aminociclopropano-1-carboxilato desaminase em Azospirillum spp. A proteína total aumentou na presença de bactérias e/ou PEG, podendo indicar morte celular da planta e/ou bactéria. Palavras-chave: bactérias promotoras de crescimento vegetal, fitormônios, estresse hídrico, trigo. INTRODUÇÃOO trigo (Triticum aestivum L.) cultivado a campo pode estar exposto a diferentes condições de estresse que influenciarão em seu desenvolvimento, crescimento e principalmente em sua produtividade. No sul do Brasil a cultura do trigo sequeiro é limitada por veranicos que consistem em temporadas de estiagem durante períodos chuvosos. Uma maneira de conferir tolerância aos efeitos do estresse causado pelo déficit hídrico e estimular a produtividade vegetal, é a ação de bactérias capazes de se associar com plantas, denominadas promotoras de crescimento vegetal (BPCV), como a bactéria Herbaspirillum seropedicae SmR1 e Azospirillum brasilense AbV5, ambas diazotróficas 1 . Foi comprovado que as BPCV beneficiam a planta de várias formas: sintetizam alguns fitormônios, como o ácido indol-3-acético (AIA), promotor de crescimento vegetal e são capazes de reduzir a quantidade de etileno, conhecido fitormônio do
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