<span>O número de casos de hipertensão arterial sistêmica (HAS) cresce anualmente. Estima-se que 36 milhões de indivíduos adultos apresentem esta patologia, acarretando alto custo socioeconômico. Os fatores de risco incluem dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus. Este estudo objetivou trazer uma abordagem multidisciplinar dos fatores que contribuem para o comprometimento dos níveis normais de pressão arterial (PA) em crianças e adolescentes, além de investigar os possíveis tratamentos farmacológicos e não farmacológicos desta enfermidade. A HAS está relacionada ao aumento do número de indivíduos com sobrepeso, excesso de sódio nos alimentos, consumo precoce de álcool e com o sedentarismo. Há indícios de que a progressão desta seja consequência dos comportamentos e hábitos na infância e adolescência, que implicam na relação da hipertensão na infância com a idade adulta. Crianças com elevações de PA têm predisposição a tornarem-se adultos hipertensos, ainda, as alterações leves da pressão arterial em idades precoces se traduzem em hipertensão com lesão orgânica no adulto, podendo resultar em danos na retina, rins, coração, entre outras complicações. Desta forma, é de grande importância o manejo correto tanto do diagnostico quanto da terapêutica da hipertensão na infância, ressaltando a importância da atenção primária à saúde da criança. </span>
Plantas são, geralmente, uma rica fonte de constituintes ativos que fornecem benefícios medicinais ou de prevenção contra diversas doenças e enfermidades, por conseguinte, levando em consideração o preocupante aumento na taxa de infecção por micro-organismos resistentes aos antibióticos, tem-se estimulado a procura por compostos que possuam potencial antimicrobiano, e os flavonoides possuem grandes atividades biológicas e terapêuticas que se encaixam nessa categoria. O presente estudo objetivou reunir dados sobre a atividade antimicrobiana dos flavonoides, e assim apresentar os benefícios do uso de plantas medicinais com estes compostos em infecções por bactérias. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, US National Library of Medicine National Institutes of Health e Science Direct, de artigos científicos publicados entre 2005 e 2020. Os flavonoides podem ser capazes de inibir o crescimento bacteriano, através de diferentes mecanismos, como a alteração da permeabilidade de membrana e parede celular, inibição da síntese de ácidos nucléicos, neutralização dos fatores de virulência, inibição de urease e também pela atividade sinérgica com antibióticos. O desenvolvimento de novos medicamentos antimicrobianos torna-se cada vez mais necessário, inclusive fitoterápicos, o que torna os flavonoides como candidatos promissores.
Diante do aumento do relato de casos de caxumba ocorridos em 2017 e 2018 no Brasil e no mundo, considerou‑se importante realizar uma revisão de literatura sobre o processo usado para a obtenção da cepa vacinal do vírus da caxumba e a segurança e a eficácia do tipo vacinal. A pesquisa foi realizada a partir da literatura selecionada em bases de dados como LILACS, SciELo, Medline e em notas técnicas de Instituições oficiais governamentais. Constatou‑se que as cepas vacinais do vírus da caxumba foram obtidas por atenuação, envolvendo passagens em ovos embrionados e/ou cultura de células. Um amplo levantamento bibliográfico da produção das cepas, mostrou que as principais cepas relacionadas às vacinas para a caxumba são: Jeryl Lynn, Leningrado‑3, Leningrado‑3‑Zagreb, Urabe e Rubini. Destas, a vacina com a cepa Jeryl Lynn apresenta maior proteção (83‑88%) após duas doses, além de possuir o menor índice de reações adversas entre todas. As vacinas com as cepas Leningrado‑3 e Leningrado‑3‑Zagreb apresentam boa eficácia protetora que varia de 87‑100%, porém, casos de meningite asséptica após a aplicação da vacina foram constatados. Já a vacina com a cepa Urabe é bastante efetiva, tendo eficácia clínica de 70‑75% com apenas uma dose, porém, apresenta maior potencial reatogênico. A vacina com a cepa Rubini, por sua vez, é a menos efetiva, apresentando 12,4% de eficácia. A cepa Jeryl Lynn é considerada uma das alternativas mais seguras e eficazes como cepa vacinal, apresentando menor reatogenicidade. A cepa vacinal RIT 4385, derivada da cepa Jeryl Lynn, é a cepa usada nas vacinas para a caxumba no Brasil.
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença que cresce a cada ano, e estima-se que 600 milhões de indivíduos apresentem esta patologia. Há indícios de que a progressão desta síndrome seja consequência dos comportamentos e hábitos na infância e adolescência. Deste modo, a ênfase na realização de ações educativas é de vital importância para que a população comece a perceber a necessidade da prevenção e da adoção de um estilo de vida saudável, com o intuito de evitar a HAS e suas complicações na idade adulta. Este trabalho teve o objetivo de ressaltar a adoção de hábitos de vida saudáveis entre a população em idade escolar, visando a prevenção da HAS através do emprego de diferentes metodologias. Sendo assim, ora apresenta-se um relato de uma ação promovida por um grupo interprofissional, com alunos e professores das áreas da saúde e do ensino em ciências, realizado em parceria com o programa PIBID Biologia. A ação de educação em saúde apresentada foi desenvolvida no contexto de um trabalho interdisciplinar envolvendo os componentes curriculares do quinto semestre do Curso de Farmácia. Dessa forma, apresenta o relato de atividade de educação interdisciplinar e interprofissional, possibilitando ao acadêmico o aprender fazendo, com uma equipe formada por professores de diferentes áreas do conhecimento.
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