Neste artigo, apresentamos como planejamos duas aulas, em sequência, para o curso de Creative Writing (‘Escrita criativa’), do primeiro e segundo anos do ensino médio no CAp/UFRJ. Considerando que as duas turmas vinham estudando, no módulo do curso Playing with conversation (‘Brincando com a conversa’), tanto peças de teatro, quanto as máximas conversacionais de Grice (1975), a nossa proposta, para essas aulas, era que partíssemos do Teatro do Absurdo para (a) explorarmos como podemos criar sentido a partir de um suposto caos e (b) expandirmos a discussão acerca de como a quebra ou a manutenção das máximas conversacionais pode contribuir para a criação de significado. Valemo-nos, portanto, de trechos de Esperando Godot, de Samuel Beckett (1954). Antecipamos, no entanto, que apresentamos neste artigo apenas a nossa projeção de aulas, e não seus resultados.
Planejamento de aulas, Ensino de língua inglesa, Coconstrução de conhecimento, Teatro do Absurdo, Máximas conversacionais
Diversos estudos sobre a língua inglesa têm verificado, na comunicação informal por ambiente digital, estratégias de redução ou simplificação sintática, entre as quais se atesta a não expressão do sujeito de 1.ª pessoa do singular. Este artigo focaliza um gênero discursivo digital com o objetivo de verificar se a língua usada no ambiente digital se diferencia dos usos observados na fala e na escrita convencionais, ao incorporar diferentes frequências de variantes morfossintáticas. São analisados dados das variáveis realização do sujeito pronominal de 1.ª pessoa do singular e do objeto direto anafórico de 3.ª pessoa do português brasileiro. Os dados foram coletados de interações por chat (ou mensagens instantâneas), tipicamente informais. Os resultados indicam a predominância das variantes nulas para ambas as variáveis, reproduzindo taxas atestadas para a realização do sujeito na escrita e para a realização do objeto direto anafórico na fala. Dessa forma, constitui-se um padrão específico do gênero discursivo digital analisado. A partir da abordagem dos Modelos baseados no Uso, buscamos argumentar que os padrões observados nos gêneros discursivos, incluindo os digitais, também integram o conhecimento linguístico do falante.
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