Debris flows represent great hazard to humans due to their high destructive power. Understanding their hydrogeomorphic dynamics is fundamental in hazard assessment studies, especially in subtropical and tropical regions where debris flows have scarcely been studied when compared to other mass-wasting processes. Thus, this study aims at systematically analyzing the meteorological and geomorphological factors that characterize a landslide-triggered debris flow at the Pedra Branca catchment (Serra do Mar, Brazil), to quantify the debris flow’s magnitude, peak discharge and velocity. A magnitude comparison with empirical equations (Italian Alps, Taiwan, Serra do Mar) is also conducted. The meteorological analysis is based on satellite data and rain gauge measurements, while the geomorphological characterization is based on terrestrial and aerial investigations, with high spatial resolution. The results indicate that it was a large-sized stony debris flow, with a total magnitude of 120,195 m3, a peak discharge of 2146.7 m3 s−1 and a peak velocity of 26.5 m s−1. The debris flow was triggered by a 188-mm rainfall in 3 h (maximum intensity of 128 mm h−1), with an estimated return period of 15 to 20 years, which, combined with the intense accumulation of on-channel debris (ca. 37,000 m3), indicates that new high-magnitude debris flows in the catchment and the region are likely to occur within the next two decades. The knowledge of the potential frequency and magnitude (F–M) can support the creation of F–M relationships for Serra do Mar, a prerequisite for reliable hazard management and monitoring programs.

Capacitação contínua é necessária para que os profissionais de defesa civil realizem suas ações, em vista do amplo campo envolvido na identificação e avaliação de ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades a desastres. Este texto descreve experiência de planejamento e execução intra e intergovernamental de um curso presencial de capacitação, buscando integrar, de forma prática, o gerenciamento de risco de desastres. Três instrumentos de gerenciamento foram apresentados aos participantes: setorização de áreas de risco para movimentos de massa e inundações; monitoramento e alerta; e planos de contingência. O curso foi composto de aulas teóricas e práticas, que evidenciaram a importância de conhecer e monitorar os riscos de forma integrada, além de aperfeiçoar a resposta diante da ocorrência de desastres. Em duas edições do curso, foram capacitados 74 técnicos de defesa civil de 32 municípios, o que possibilitou maior autonomia desses profissionais para atuar localmente no gerenciamento do risco de desastres.