Journal of Clinical Sleep Medicine is dedicated to advancing the science of clinical sleep medicine. In order to provide subscribers with access to new scientific developments as early as possible, accepted papers are posted prior to their final publication in an issue.These papers are posted as received-without copyediting or formatting by the publisher. In some instances, substantial changes are made during the copyediting and formatting processes; therefore, the final version of the paper may differ significantly from this version.Unless indicated otherwise, all papers are copyright of the American Academy of Sleep Medicine. No paper in whole or in part may be used in any form without written permission from the American Academy of Sleep Medicine.
Objective This study aimed firstly to describe sleep-related and mental health symptoms before and during the COVID-19 pandemic in a national-wide sample and, secondly, to verify attitudes towards help-seeking to treat these symptoms. Material and Methods Data were collected through an online questionnaire sent through the Brazilian Sleep Association’s social media. The questionnaire included sociodemographic and sleep aspects questions currently and before the pandemic period. In addition, the survey addressed current and previous anxiety, depression, and burnout symptoms. The outcome help-seeking was addressed in the questionnaire as well by a single question asked when the participant reported mental or sleep problems. Results The study covered 6,360 participants, mean age 43.5 years (SD=14.3), 76.7% female and 63.7% with undergraduate or higher degree filled out the survey. Seventy percent of participants reported sleep disturbances and 80% reported symptoms of anxiety during the pandemic. Help-seeking behavior was found only in one third of them. Hours of sleep reduced from 7.12 to 6.2h, which can be related with the increase in 28.2% of dissatisfaction with sleep duration during the pandemic. The highest frequency of complaints related to sleep was difficulty to fall asleep three or more times a week (going from 27.6% before the pandemic to 58.9% during the pandemic; p<0.001). Moreover, it was observed that help-seeking was more prevalent in men than women, and more in younger participants than in older ones. Conclusion There was an increase of sleep and mental self-reported problems during the pandemic, which was not followed by help-seeking.
Este artigo relata as conclusões da reunião de consenso da Associação Brasileira de Sono com médicos especialistas brasileiros sobre o tratamento da narcolepsia, baseado na revisão dos artigos sobre narcolepsia publicados entre 1980 e 2010. Os objetivos do consenso são valorizar o uso de agentes avaliados em estudos randomizados placebo-controlados, emitir recomendações de consenso para o uso de outras medicações e informar pontos importantes a respeito da segurança e efeitos adversos das medicações. O tratamento da narcolepsia é baseado em diversas classes de agentes, estimulantes para sonolência excessiva, agentes antidepressivos para cataplexia e hipnóticos para sono noturno fragmentado. Medidas comportamentais são igualmente importantes e recomendadas universalmente. Todos os ensaios clínicos terapêuticos foram classificados de acordo com o nível de qualidade da evidência. Recomendações terapêuticas individualizadas para cada tipo de sintoma e recomendações gerais foram formuladas pelos autores. Modafinila é indicada como a primeira escolha para o tratamento da sonolência diurna. Agentes de segunda escolha para o tratamento da sonolência excessiva são metilfenidato de liberação lenta seguido pelo mazindol. Reboxetina, clomipramina, venlafaxina, desvenlafaxina e os inibidores seletivos de recaptação de serotonina em doses altas são a primeira escolha para o tratamento da cataplexia. Hipnóticos são utilizados para o tratamento do sono noturno fragmentado. Antidepressivos e hipnóticos são igualmente utilizados para o tratamento das alucinações hipnagógicas e paralisia do sono.
Study objectives: To evaluate the impact of COVID-19 pandemic on sleep, anxiety, and Burnout in healthcare professionals. Methods: A survey was distributed using social media and organizational emails to Brazilian active healthcare professionals during the COVID-19 outbreak. We explored potential associated factors including age, gender, occupation, workplace, work hours, income, previous infection with COVID-19, recent/current contact with COVID-19 patients, regional number of incident deaths due to COVID-19, anxiety, and burnout. We evaluated new-onset or previous insomnia worsening (primary outcome), sleep quality, and duration (secondary outcomes). Results: A total of 4,384 health professionals from all regions of the country were included in the analysis (mean age: 44±12 years, 76% females, 53.8% physicians). Overall, 55.7% were assisting patients with COVID-19, and 9.2% had a previous COVID-19 infection. New-onset insomnia symptoms or previous insomnia worsening occurred in 41.4% of respondents in parallel to 13% (n=572) new pharmacological treatments for insomnia. Prevalent anxiety and burnout during the pandemic were observed in 44.2% and 21% of participants, respectively. Multivariate analyses showed that females (OR:1.756; 95% CI 1.487-2.075), weight change (decrease: OR:1.852; 95% CI 1.531-2.240; increase: OR:1.542; 95% CI 1.323-1.799), prevalent anxiety (OR:3.209; 95% CI 2.796-3.684), new-onset burnout (OR:1.986; 95% CI 1.677-2.352), family income reduction >30% (OR:1.366; 95% CI 1.140-1.636) and assisting patients with COVID-19 (OR:1.293; 95% CI 1.104-1.514) were independently associated with new-onset or worsening of previous insomnia. Conclusions: We observed a huge burden of insomnia in healthcare professionals during the COVID-19 pandemic. In this scenario, dedicated approaches for sleep health are highly desirable.
Este artigo relata as conclusões da reunião de consenso com médicos especialistas sobre diagnóstico de narcolepsia baseada na revisão dos artigos sobre narcolepsia listados no Medline entre 1980 e 2010. A narcolepsia é uma doença crônica de início entre a primeira e segunda décadas de vida do indivíduo. Os sintomas essenciais são cataplexia e sonolência excessiva. A cataplexia é definida como episódios súbitos, recorrentes e reversíveis de fraqueza da musculatura esquelética desencadeados por situações de conteúdo emocional. Os sintomas acessórios são alucinações hipnagógicas, paralisia do sono e sono fragmentado. Critérios de diagnóstico clínico de acordo com a Classificação Internacional dos Transtornos do Sono são de sonolência excessiva e cataplexia. Recomenda-se a realização de polissonografia seguida do teste de latência múltipla do sono em um laboratório de sono para confirmação e diagnóstico de comorbidades. Quando não houver cataplexia, deve haver duas ou mais sonecas com sono REM no teste de latência múltipla do sono. Tipagem HLA-DQB1*0602 positiva com níveis de hipocretina-1 abaixo de 110pg/mL devem estar presentes para o diagnóstico de narcolepsia sem cataplexia e sem sonecas com sono REM.
The Consensus on restless legs syndrome is an effort of neurologists from several Brazilian states, which tirelessly reviewed the literature of recent years in search of evidence, both in regard to diagnosis and treatment, according to the Oxford Centre for Evidence-based Medicine.
OBJETIVO: Identificar características relacionadas ao estilo de vida, sociodemográficas e saúde mental de pessoas com sintomas de insônia e pessoas sem insônia durante a pandemia. MÉTODOS: A partir de dados coletados por amostragem em bola de neve, por meio de um questionário online foi realizado um estudo caso-controle. Durante o período de novembro de 2020 a abril de 2021, 6.360 pessoas com idade média de 43,5 anos (DP = 14,3) participaram da pesquisa. No presente estudo, foram considerados 158 casos de transtorno de insônia e 476 controles (três controles por caso) selecionados aleatoriamente dentre os participantes sem problemas de sono. RESULTADOS: Os resultados da análise comparativa entre casos e controles mostraram que dormir menos de seis horas diárias (OR = 3,89; IC95% 2,50–6,05), sentir tristeza frequentemente (OR = 2,95; IC95% 1,69–5,17), residir em metrópoles (OR = 1,71; IC95% 1,04–2,84), estar com 40 anos ou mais (OR = 1,93; IC95% 1,22–3,06) e a interação entre ocupação e escolaridade mais precária (OR = 2,12; IC95% 1,22–3,69) foram fatores preditores para sintomas de transtorno de insônia durante a pandemia. CONCLUSÕES: Além da confirmação da hipótese de que problemas de saúde mental estão associados a sintomas de insônia, os resultados apontam para a insônia como um desfecho importante para estudos sobre efeitos do desemprego, vulnerabilidade e baixa escolaridade da população, sobretudo nas grandes metrópoles, ressaltando que os efeitos da crise sobre a saúde e a economia são distribuídos de forma extremamente desiguais.
Grupo Brasileiro de Estudos em Síndrome das Pernas Inquietas (GBE-SPI)1 resumo -este arti�o cont��� as concl�s�es de re�nião de ��-��� de no�e���ro de ����� do gr�po Brasileiro este arti�o cont��� as concl�s�es de re�nião de ��-��� de no�e���ro de ����� do gr�po Brasileiro de est�do e�� síndro��e das Pernas inq�ietas (gBe-sPi) so�re dia�nóstico e trata��ento de sPi. reitero�-se q�e se trata de condição de dia�nóstico excl�si�a��ente clínico, caracterizada por sensação anor��al localizada, so�ret�do, ��as não excl�si�a��ente, e�� ��e���ros inferiores, co�� piora not�rna e alí�io por ��o�i-��entação da parte en�ol�ida. a�entes terapê�ticos co�� eficácia co��pro�ada por est�dos classe i são a�o-nistas dopa��in�r�icos, le�odopa e �a�apentina enq�anto q�e ácido �alpróico de li�eração lenta, clonazepa��, oxicodona e reposição de ferro tê�� eficácia s��erida por est�dos classe ii. as reco��endaç�es do gBe-sPi para ��anejo de sPi pri��ária são ��edidas de hi�iene do sono, s�spensão de a�entes a�ra�antes de sPi, trata��ento de co��or�idades e a�entes far��acoló�icos. Para estes as dro�as de pri��eira escolha são a�entes dopa��in�r�icos; se��nda escolha são �a�apentina o� oxicodona; e terceira escolha são clonazepa�� o� ácido �alpróico de li�eração lenta.Palavras-chave: síndro��e das pernas inq�ietas, ��o�i��entos periódicos das pernas, sono, pra��ipexo-le, le�odopa, a�onistas dopa��in�r�icos, �a�apentina, oxicodona, clonazepa��, ácido �alpróico de li�era-ção lenta. restless legs syndrome: diagnosis and treatment. opinion of Brazilian experts aBstract -this article contains the concl�sions of the no�e���er ��-���, ����� ��eetin� of the Brazilian st�dy gro�p of restless le�s syndro��e (gBe-sPi) a�o�t dia�nosis and ��ana�e��ent of restless le�s syndro��e (rls). rls is characterized �y a�nor��al sensations ��ostly ��t not excl�si�ely in the le�s which worsen in the e�enin� and are i��pro�ed �y ��otion of the affected �ody part. its dia�nosis is solely �ased on clinical findin�s. therape�tic a�ents with efficacy s�pported �y class i st�dies are dopa��ine a�onists, le�odopa and �a�apentine. class ii st�dies s�pport the �se of slow release �alproic acid, clonazepan and oxycodone. the gBe-sPi reco����endations for ��ana�e��ent of sPi are sleep hy�iene, withdrawal of ��ed-ications capa�le of worsenin� the condition, treat��ent of co��or�idities and phar��acolo�ical a�ents. the first choice a�ents are dopa��iner�ic dr��s, second choice are �a�apentine or oxycodone, and the third choice are clonazepan or slow release �alproic acid.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.