Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR Kant sobre a vontade: a influência luterana Kant on the Will: The Lutheran Influence *André Nilo Klaudat Resumo: A vontade racional (e a sua atividade como vontade pura) é a faculdade investigada por Kant na sua Metafísica dos costumes. Neste artigo, procuro esclarecer a concepção que Kant tem dessa faculdade, isto é, como um poder causal constituído por uma norma. Para tanto, são analisados três textos-chave de Kant. A comparação com a posição luterana sobre a concupiscência sugere uma forte influência dessa posição sobre a concepção kantiana da vontade.
Resumo Que a lei moral em Kant esteja assentada numa base a priori é conhecido e é objeto de intensa discussão. Que a Metafísica dos Costumes seja a articulação metafísica GH XP VLVWHPD GH GHYHUHV QD VXD ¿ORVR¿D prática também é bem conhecido e muitas vezes contestado. Mas que os "princípios de aplicação" da Metafísica dos Costumes pertençam a ela mesma, e sejam consequentemente a priori, isso não é tão IUHTXHQWHPHQWH UHFRQKHFLGR 3URFXUR PRVWUDU QHVWH WUDEDOKR R TXH LVVR VLJQL¿FD H FRPR LVVR DLQGD permite a Kant falar da aplicação dessa metafísica, geradora de deveres para seres como nós. A solução me parece estar na compreensão das volições e máximas dos seres humanos em termos que as tornam intrinsecamente passíveis de avaliações por parte da razão pura prática. Essa compreensão faculta a Kant a exposição de deveres (inclusive os de virtude), cuja natureza geral é a de serem exigências racionais morais estritas, para seres sensíveis imperfeitos como nós que vivemos num mundo como o nosso. Palavras-chave: Kant, Metafísica dos Costumes, princípios de aplicação, deveres.
In this paper I examine Hume's claims about the nature of moral sentiments (mainly in T 3.1.2) using as a foil the Kantian challenge to all material practical principles: they are all of the same type, being based on self-love and making all choices, including moral ones, hedonically fungible. The paper explores Hume's views on pleasure as constitutive of moral sentiment as an answer to that challenge arguing that for him only pleasure is essentially valuable for beings like us. It thus grounds a notion of value which, through a "progressive or dynamic" view of human nature, informs a conception of moral pleasure-a "taste in character traits"-as a distinctive type of pleasure that is not amenable to a mere quantitative criterium to guide moral choice.
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