Resumo. Este artigo lida com alguns conceitos e significados de gesto em música. A partir de uma definição de alguns dos aspectos que integram o gesto na performance musical e da perspectiva semiótica de Charles Sanders PEIRCE (2000), apresentamos, segundo nossa própria percepção, uma observação qualitativa da gestualidade na performance dos músicos do Grupo UAKTI, buscando compreender seus possíveis significados. Propomos reflexões sobre a função e importância do gesto na performance musical e suas implicações para a pedagogia dos instrumentos. Palavras-chave: gesto, performance musical, semiótica, Grupo UAKTI. Percian considerations on gesture in the performance of the Grupo UAKTIAbstract. This article deals with some concepts and meanings of gesture in music. Based on the definition of some aspects that integrate gesture in musical performance as well as on the semiotic perspective of Charles Sanders PEIRCE (2000), we offer, according to our own perceptions, a qualitative observation of the gestural performances of the musicians that form the Grupo UAKTI in order to understand their possible meanings. We reflect on the function and importance of gesture in musical performance and its implication for the pedagogy of the instruments.
Este ensaio busca investigar um diálogo entre a condição da morte na cultura ocidental contemporânea e alguns poemas da poeta mineira Adélia Prado. PALAVRAS-CHAVE:Adélia Prado, poesia, morte, contemporaneidade, cultura ocidental, troca simbólica.Na cultura ocidental contemporânea, vida e morte sempre estiveram em oposição. A morte se liga a idéias de finitude, fracasso, doença, final de uma jornada, enquanto a vida se liga a idéias de vitória, saúde. As imagens de ossos e podridões se encontram dissociadas das imagens de corpos em movimento. Os mortos parecem estar cada vez mais afastados do espaço reservado aos vivos, numa tentativa de se afastar a morte da vida. De acordo com Jean Baudrillard (1996), outras culturas não conhecem essa oposição distintiva entre a vida e a morte em proveito da vida como positividade: a vida como acumulação, a morte como vencimento. Sendo assim, toda nossa cultura não passa de um imenso esforço de dissociar vida da morte.Ainda segundo Jean Baudrillard, a morte, essa que conhecemos, nasce no século XVI, perdendo sua dimensão alegórica presente nas imagens da foice e nos jogos macabros da Idade Média. O Cristianismo transforma-se com o decorrer dos tempos e nos lega uma idéia na qual corpo e alma se encontram em oposição -o corpo pode ser a culpa e a prisão; a alma o perdão e a libertação. O corpo se torna um fato bruto, objetivo, um "objeto ruim" feito para o prazer e para a angústia -em função da alma, o corpo se torna essa "realidade" que só existe porque está fadado à morte.
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