Estudos vêm questionando o Índice de Massa Corporal (IMC) como critério único para definição de sobrepeso e obesidade. Nosso objetivo foi verificar a correlação entre as três medidas antropométricas mais utilizadas para detecção de excesso de peso e obesidade: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC) e excesso de gordura corporal (%GC) através das dobras cutâneas tricipital e subescapular. Trata-se de um estudo transversal com 460 escolares voluntários de 7 a 12 anos de uma escola particular e outra pública de Canoas – Rio Grande do Sul, Brasil. A frequência de obesos, pelo percentil do IMC, foi de 51,4%; de CC foi de 25,21% e de %GC foi de 36,30% sem diferenças percentuais entre as duas escolas. A correlação entre as três medidas, com teste de Spearman, foi de r > 0,80. A forte correlação encontrada sugere que o IMC, por si só, é bom indicador para detecção de obesidade em escolares.
Objetivo: Avaliar a relação entre o IMC dos cuidadores alimentares em ambiente familiar e o percentil do Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência de Cintura (CC) e Percentual de gordura corporal (%GC) de crianças de 7 a 12 anos. Método: Estudo transversal de caráter descritivo e exploratório. Participaram 462 escolares, 424 cuidadores principais e 354 cuidadores secundários de escola particular e pública da região metropolitana de Porto Alegre – RS. O cuidador principal é o responsável principal pela alimentação da criança. O secundário é aquele que, na falta do principal, seria o responsável pela alimentação. A análise estatística foi realizada com chi quadrado para as proporções e cálculo das razões de prevalência. Resultados e Conclusões: A maioria dos cuidadores principais foram mães. As crianças que tiveram IMC >= 30 associaram com todas as variáveis antropométricas. Esse efeito foi maior nas meninas do que nos meninos. Quanto aos cuidadores secundários, a maioria foram pais. Observamos que, nesse caso, o IMC > 30 foi fator de associação para excesso de gordura corporal, obesidade central e obesidade nas crianças. Encontramos uma correlação positiva entre o IMC dos cuidadores alimentares e as medidas antropométricas das crianças de 5%, reproduzindo dados da literatura internacional.
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