O desenvolvimento de conteúdos em plataformas digitais interativas promove alterações estruturais nos fluxos de produção, circulação e consumo de conteúdos midiáticos. Consequência do cenário de convergência dos suportes em redes integradas de telecomunicações, com opções tecnológicas interoperáveis para acesso, processamento e transmissão remota de mensagens, a nova realidade torna cada vez mais tênue os limites dos processos produtivos das mídias tradicionais. No Brasil, a televisão digital aberta e terrestre com recepção móvel, portátil e interativa está em processo de implantação e ilustra as alterações que incidem no planejamento e produção de programas com aplicações multimídia de caráter interativo e pervasivo. O presente trabalho propõe refletir sobre a organização da produção de conteúdo para televisão interativa e o lugar do comunicador diante das novas formas de articulação com outras áreas do conhecimento.
O artigo discute as mudanças nas relações de comunicação e formasde consumo do videoclipe em novos formatos, pautados pelos conteúdos interativos e possibilitados por tecnologias digitais das mídias contemporâneas. À luz da sociossemiótica de Eric Landowski, são analisados os regimes de sentido e interação no processo de fruição do videoclipe The Time/Dirty Bit, da banda Black Eyed Peas, e seu aplicativo interativo para dispositivos móveis BEP 360.
Novos processos de produção de conteúdo estão reconfigurando os organogramas e os fluxogramas de setores ligados à criação de programas informativos e de entretenimento nas emissoras de televisão. A elaboração de conteúdos centrados em um modo de Comunicação que procura contemplar a participação e a colaboração da audiência nas construções discursivas impõe a existência de estruturas capazes de responder às demandas de uma plataforma multimídia, engendrada por tecnologias que possibilitem a conectividade entre os diversos dispositivos móveis e portáteis. Além de evidenciar os desafios de caráter organizacional, o presente trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica e documental, tem como objetivo discutir as implicações estéticas dos conteúdos gerados para o consumo multimídia. Assim, toma como objeto de análise a estrutura e a programação da Televisão Universitária Unesp, da Universidade Estadual Paulista, em fase de implantação no campus de Bauru-SP.
O desenvolvimento de conteúdos em plataformas digitais interativas promove alterações estruturais nos fluxos de produção, circulação e consumo de conteúdos midiáticos. Consequência do cenário de convergência dos suportes em redes integradas de telecomunicações, com opções tecnológicas interoperáveis para acesso, processamento e transmissão remota de mensagens, a nova realidade torna cada vez mais tênue os limites dos processos produtivos das mídias tradicionais. No Brasil, a televisão digital aberta e terrestre com recepção móvel, portátil e interativa está em processo de implantação e ilustra as alterações que incidem no planejamento e produção de programas com aplicações multimídia de caráter interativo e pervasivo. O presente trabalho propõe refletir sobre a organização da produção de conteúdo para televisão interativa e o lugar do comunicador diante das novas formas de articulação com outras áreas do conhecimento.
As emissoras de televisão brasileiras não hegemônicas como as TVs universitárias encontram no contexto midiático atual a possibilidade de novos fluxos de distribuição de conteúdos em relação aos estruturados no sistema analógico. Isto porque a convergência digital, aliada ao surgimento das redes sociais, são recursos potenciais de promoção da visibilidade dos seus programas, pois favorecem a divulgação dos conteúdos disponibilizados aos diversos públicos. Sob o olhar semiótico dos regimes das interações sociais e de visibilidade, o presente trabalho analisa as estratégias adotadas pela TV Unesp nas redes sociais e identifica uma lógica de disseminação de conteúdos subordinada aos propósitos comerciais dessas plataformas.
O efeito rashomon se caracteriza como uma narrativa que apresenta diversos pontos de vista contraditórios sobre um mesmo assunto, que convergem para um final inconclusivo. Esse conceito surgiu baseado no filme Rashomon (1950), de Akira Kurosawa, objeto de estudo deste trabalho. O filme é analisado por meio de conceitos da semiótica discursiva, como as noções de credulidade e credibilidade e os elementos da sintaxe discursiva. As variações nos pontos de vista e perspectivas ao longo da narrativa fílmica corroboram para a construção dos efeitos de sentido de objetividade e subjetividade, que por sua vez configuram os contratos enunciativos.
O presente trabalho tem como objeto de investigação as estratégias enunciativas utilizadas na exibição do Jornal Nacional por meio da plataforma de streaming e vídeos Globoplay. Com o desenvolvimento e a popularização da internet, o telejornalismo passou a poder ser visto de diversas formas, dentre elas, via plataformas de streaming, que são acessadas por outros dispositivos, além do meio televisivo, tais como os desktops. Partindo-se do princípio que o telejornalismo é resultante da lógica da programação televisiva e da articulação de dispositivos expressivos próprios desse meio, busca-se compreender como esse gênero tem se adaptado nesse ecossistema midiático. O Jornal Nacional no Globoplay foi tomado como objeto de investigação, tendo em vista seus históricos índices de audiência e prestígio na grade televisiva aberta nacional. O propósito é analisar de que modo as estratégias discursivas garantem efeitos de sentido de atualidade, de simultaneidade, de imediatismo, de verdade e de objetividade próprias do discurso telejornalístico também fora do meio televisivo. A partir dos referenciais teórico e metodológico da semiótica discursiva de linha francesa a análise concentrou-se nas estratégias enunciativas das projeções temporais instauradas na interface “Agora na TV” acessada via desktop durante a exibição do Jornal Nacional, tendo em vista que, pela necessidade de atualidade noticiosa, esse gênero está estreitamente atrelado à questão do tempo.
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