Himatanthus drasticus, also known as janaguba, is used popularly in Brazil's Northeastern region in the treatment of cancer. However, no scientific reports are available. The present study is the first investigation on the antitumor activity of crude methanolic extract from Himatanthus drasticus leaves against Sarcoma 180 tumor and on its side effects including acute oral toxicity. The OECD 423 methodology was used to study acute oral toxicity, and the STOCK methodology to assess antitumor activity. The crude extract showed low toxicity at the tested doses (50, 300 and 2000 mg/kg) administered orally. The histopathological analyses demonstrated alterations in liver lung, spleen and kidney. It also showed activity against Sarcoma 180 tumor in male Swiss albino mice, evidencing tumor growth inhibition of 67.7% and 68% at 300 mg/kg and 400 mg/kg doses, respectively. Uniterms:Himatanthus drasticus/antitumor activity. Himatanthus drasticus/acute oral toxicity. Janaguba/ antitumor activity. Sarcoma 180/experimental study.Himatanthus drasticus, conhecida popularmente como janaguba, tem uma longa história de emprego na cura do câncer no nordeste brasileiro, porém quase sem registro na literatura. O objetivo desse trabalho foi investigar a atividade antitumoral do extrato bruto metanólico das folhas de Himatanthus drasticus frente ao modelo experimental Sarcoma 180 e avaliar sua toxicidade aguda. A determinação da toxicidade aguda foi realizada segundo a metodologia da OECD 423 e o transplante do tumor sólido de sarcoma 180 foi realizado seguindo a metodologia de Stock. O extrato apresentou baixa toxicidade nas doses testadas (50, 300 e 2000 mg/kg) por via oral. A análise histopatológica apresentou alterações em nível hepático, pulmonar, baço e renal. A atividade antineoplásica apresentou inibição tumoral significativa em relação ao grupo controle nas doses de 300 mg/kg e 400 mg/kg de peso do animal com um percentual de inibição de 67.7% e 68% respectivamente. Na menor dose analisada, 200 mg/kg, o percentual de inibição tumoral foi apenas de 32.8%. Unitermos:Himatanthus drasticus/atividade antitumoral. Himatanthus drasticus/toxicidade aguda. Janaguba/atividade antitumoral. Sarcoma 180/estudo experimental.
A utilização de plantas medicinais é uma prática comum nos países, fazendo parte da cultura popular como forma de tratamento de diferentes patologias. A planta Chenopodium ambrosioides L., conhecida popularmente como mastruz, é utilizada na medicina popular no tratamento de bronquite crônica, tuberculose, contusões, hérnias e fraturas, tendo algumas atividades comprovadas cientificamente como ação vermífuga e antimicrobiana. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil químico e investigar a atividade antibacteriana, moduladora de antibióticos e anti-inflamatória tópica do extrato metanólico obtido das folhas de Chenopodium ambrosioides L. Na prospecção fitoquímica do extrato, foram verificados diferentes metabólitos que possuem várias atividades biológicas, e na dosagem dos fenóis totais foram verificados 21,0 mg/g equivalente de ácido gálico, sendo a quantificação de flavonoides encontrado um total de 135,4 mg/g de quercetina. Não houve atividade antibacteriana, porém detectou-se modulação quando o extrato foi associado aos aminoglicosídeos contra cepas de E. coli e Staphylococcus aureus. Nos testes para inflamação aguda, o extrato apresentou um potencial antiedematogênico nas concentrações de 25 e 50 mg. Diante dos resultados, pode-se correlacionar o conhecimento empírico das pessoas, às propriedades biológicas observadas nessa pesquisa, esta podendo ser importante para futura validação dessas propriedades etnomedicinais.
O uso popular, e mesmo o tradicional, não são suficientes para validar as plantas medicinais como medicamentos eficazes e seguros. Para melhor entendimento, é necessário avaliar a relação risco/benefício de seu uso, por meio de estudos toxicológicos. O objetivo desta pesquisa foi estimar a toxicidade aguda do extrato etanólico das cascas secas de Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr através da obtenção da dose letal (DL50) em roedores, e da Concentração letal (CL50) frente à Artemia salina Leach. Foram realizados experimentos por via oral e intraperitoneal utilizando camundongos fêmeas albinos Swiss (Mus musculus) (n=6). Por via oral foram administradas 3 doses (1.000, 3.000 e 5.000 mg Kg-1) e por via entraperitoneal, 5 doses (155, 160, 176, 345,6 e 414,72 Kg-1). Os sinais comportamentais foram avaliados durante uma hora após a administração do extrato, ficando em observação até 48 horas. O número de óbitos foi quantificado para posterior cálculo da DL50. A administração por via intraperitoneal foi realizada em intervalo de 5 minutos para cada animal. Nos ensaios de toxicidade por via oral a solução foi introduzida por via intragástrica através de cânula metálica acoplada a seringa (gavagem) no mesmo intervalo de tempo utilizado pela via intraperitoneal. Os animais do grupo de administração oral apresentaram algumas reações, porém não letais até a dose de 5.000 mg Kg-1. A DL50 para a via intraperitoneal foi 257, 49 mg Kg-1 (muito tóxico, grau 4) (Schuartsman, 1980). A CL50 (543,5 µg Kg-1) demonstrou ser tóxica frente à A. salina. Conclui-se que sob condições agudas de exposição, o extrato do Pithecellobium cochliocarpum é um agente tóxico, devendo ser considerado como tal, dependendo da dose administrada ou absorvida, do etempo e frequência de exposição e das vias de administração.
O crescimento do mercado da beleza tem despertado a preocupação dos profissionais e clientes dos salões de beleza com a questão da biossegurança na prestação de serviços nestes locais. Os salões de beleza caracterizam-se como um ambiente de risco de contaminação por microrganismos por tratar-se de um local onde há uma grande rotatividade de pessoas e também por acontecer, rotineiramente, o uso compartilhado de artigos perfurocortantes. A pesquisa foi realizada com 100 profissionais da cidade, distribuídos em 15 bairros, divididos em quatro macro regiões de Juazeiro do Norte-CE e objetivou-se descrever a adesão dos profissionais às normas de biossegurança aplicadas aos procedimentos de manicure e pedicure nos salões de beleza. Conclui-se que há baixa adesão dos profissionais e desinformação em relação às normas de biossegurança.
Introdução: A Síndrome da imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma consequência crônica da infecção por o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pertencente à familia Retroviridae. É estruturalmente constituído por capsídeo icosaédrico, envelopado por fosfolipidios, onde localizam-se as proteínas virais. A AIDS é consequência do não tratamento do paciente com HIV, ocorrendo a diminuição dos linfócitos TCD4, pois o vírus realiza o processo de adsorção em células apresentadoras de antígeno ocorrendo todo o processo da replicação viral intra celular. Alguns indivíduos, apesar de serem portadores do HIV, não apresentam essa diminuição de linfócitos e são chamados de controladores de elite. Objetivo: Fornecer informações sobre os controladores de elite e uma possível cura do HIV com base em estudos recentes. Materiais e Métodos: Tratou-se de uma revisão de literatura, que buscou evidenciar e discutir sobre o mecanismo imunológico dos controladores de elite. Utilizou-se publicações científicas, em idioma português, pesquisados no Google Acadêmico e Scielo entre 2005 a 2019, com os descritores: Controladores de elite e HIV. Desenvolvimento: Os controladores de elite apresentam as concentrações de linfócito TCD4 normais, porém associado a alguma outra patologia como, por exemplo, a tuberculose pulmonar pode levar a ocorrer uma queda lenta desses linfócitos ocasionado uma evolução para AIDS, além disso, os controladores de elite apresentam uma proteção natural que permite que o vírus fique indetectável ou com carga viral abaixo de 50 copias de RNA viral/mL, mesmo sem terapia com antirretrovirais. O diagnóstico confirmatório para os controladores de elite baseia-se no Elisa de 3ª geração e Western Blot. Conclusão: Através dessa pesquisa foi possível observar que pacientes controladores de elite vão possuir interferências no diagnóstico do HIV, tornando necessária a utilização de outras metodologias para fechar o diagnóstico.
O presente estudo tem como objetivo descrever a morbimortalidade pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) no estado do Ceará. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, que possui abordagem quantitativa e delineamento transversal, dos casos confirmados e dos óbitos por COVID-19 no estado do Ceará, sendo incluídos os dados disponibilizados até o dia 16/07/2020 às 17h05min46s. Os dados dos casos confirmados foram obtidos a partir de boletins epidemiológicos de unidades privadas, da Vigilância Epidemiológica do SUS (ESUS-VE) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). As informações referentes a óbitos foram liberadas pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde (COVEP). Todos os indicadores estão disponíveis na plataforma oficial IntegraSUS. Diante dos resultados, observa-se que a cidade cearense mais acometida pela COVID-19 foi Fortaleza, com 40.927 casos confirmado, 3.640 óbitos, com taxa de letalidade de 8,8% até o momento da análise. Nota-se que há predomínio de casos confirmados no sexo feminino e com faixa etária de 30 a 39 anos. Já o número de óbitos predomina no sexo masculino e com faixa etária de 80 anos ou mais. Esses dados assemelham-se ao cenário observado em diversas localidades do mundo. Com isso, fica evidente que a infecção pelo novo Coronavírus é um importante problema de saúde pública e deve-se ter atenção redobrada a circulação do vírus para evitar o surgimento de novos casos.
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