Objective: to analyze factors associated with nursing students' errors during clinical learning, and their perceptions regarding these events and the opportunity for learning and development provided by them. Method: Convergent Mixed Method design according Creswell and Clark. Qualitative dimension included face to face and internet interviews. Data analysis followed Miles and Huberman method. Results: Nursing student's errors were revealed according to their perceptions. They occurred in all phases of the nursing process and in transversal skills. Errors were acknowledged as learning and developmental opportunities. Final considerations: Students acknowledged their errors and ascribe to themselves reasons and what could have prevented what happened. Mixed Method was a very adequate design to study phenomena. Qualitative dimension was essential to reveal and achieve the objectives. Suggestions founded on the findings are presented.
Contexto: A violência obstétrica é um conceito multifatorial que envolve diversos atores, nomeadamente profissionais de saúde, parturientes e instituições de saúde, com influência direta sobre a sua definição e sobre o seu entendimento. Objetivo: Apresentar uma perspetiva holística do conceito violência obstétrica através da pesquisa e análise de estudos empíricos realizados com profissionais de saúde (e.g., enfermeiros, médicos, entre outros) e parturientes. Métodos: realização de uma revisão scoping, para a qual se estabeleceu como conceito base o de violência obstétrica. A pesquisa foi realizada nas plataformas Scopus, Web of Science e b-on. Resultados: Obedecendo aos critérios de inclusão definidos foram analisados 18 estudos. Os resultados agruparam-se em torno das perspetivas de três atores: parturientes, profissionais de saúde e instituições. Destacou-se a falta de informação; não obtenção do consentimento informado; uso de discursos depreciativos; recurso ao abuso físico, verbal e psicológica; violação dos direitos da mulher; falta de formação; humanização por parte de alguns profissionais de saúde; e limitações nas instituições e serviços de saúde, como os fatores que são mais identificados/relacionados com a violência obstétrica. Conclusões: O presente estudo contribuiu para reforçar a necessidade de se clarificar e uniformizar o conceito de violência obstétrica junto dos profissionais e sociedade em geral e fundamentar a importância do desenvolvimento de um instrumento capaz de avaliar a experiência das parturientes relativamente à violência obstétrica a partir da sua experiência. | Background: Obstetric violence is a multifactorial concept involving several actors, namely health professionals, parturients, and health institutions, directly influencing its definition and understanding. Objectives: To present a holistic perspective of the concept of obstetric violence through the review and analysis of empirical studies conducted with health professionals (e.g., nurses, and physicians, among others) and parturients. Method: A scoping review was conducted, for which obstetric violence was established as the basic concept. The search was conducted on Scopus, Web of Science, and b-on. Results: Eighteen studies were included according to the defined inclusion criteria. Results were grouped around the perspectives of three actors: the parturient woman, the health professionals, and the institutions. The lack of information; failure to obtain informed consent; use of derogatory speeches; use of physical, verbal, and psychological abuse; violation of women's rights; lack of training; humanization by some health professionals; and limitations in health institutions and services were highlighted as the factors that are most identified/related to obstetric violence. Conclusions: This study has contributed to reinforcing the need to clarify and standardize the concept of obstetric violence among professionals and society in general and to substantiate the importance of developing an instrument capable of assessing women's experience in labor regarding obstetric violence based on their experience.
Objetivo: A ocorrência de uma gravidez na adolescência pode trazer implicações que devem ser analisadas e avaliadas. O presente estudo tem como objetivo explorar a influência da gravidez na imagem corporal e autoestima das adolescentes. Método: Síntese de resultados obtidos a partir de estudos identificados por recurso a metodologia baseada nos princípios de revisão integrativa para seleção e localização de estudos quantitativos e qualitativos. Estudos publicados e indexados a bases de dados de pesquisa eletrónica. Resultados: Tendo em consideração os critérios de inclusão e exclusão definidos, foram identificados 3 estudos, cujos resultados foram agrupados em torno de três eixos: i) Perceção positiva, ii) Dificuldade na autocrítica e iii) Perceção negativa. Os resultados demonstraram que a gravidez pode influenciar a imagem corporal e a autoestima da adolescente de forma positiva ou negativa, dependendo da forma como é feito o acompanhamento. Os riscos psicossociais da gravidez são inúmeros e conhecidos. Conclusões: A problemática da gravidez na adolescência exige um estudo aprofundado, de forma a contribuir para o desenvolvimento de intervenções e a concertação de estratégias para a sua prevenção. A construção de um forte apoio social poderá ter como efeito uma imagem corporal positiva e um aumento da autoestima nas adolescentes grávidas, mas também poderá funcionar como um fator preventivo da gravidez pela redução de comportamentos de risco.
Resumo Objetivo: Estudar as alterações eletrocardiográficas encontradas em crianças com traumatismo craniencefálico grave, pois há poucos registros na literatura mundial sobre o tema. Pouco se conhece acerca da incidência, causas, suscetibilidade e o tratamento destes pacientes. Pacientes e métodos: Foram estudados prospectivamente oito pacientes vítimas de traumatismo craniencefálico grave na infância. Na admissão, foram avaliados, quanto ao escore na escala de coma de Glasgow, exame neurológico, tomografia computadorizada craniana e exame eletrocardiográfico de 12 derivações. Resultados: A idade variou de 3 a 15 anos, com média de 10 anos. A causa mais comum do traumatismo craniano foi acidente automobilístico. O exame de tomografia computadorizada demonstrou: edema cerebral difuso (4 casos), hemorragia subaracnóidea traumática (2 casos), contusão em lobo temporal (1 caso) e hemorragia intraventricular (1 caso). Eletrocardiograma na admissão não revelou presença de alterações isquêmicas. A freqüência cardíaca esteve elevada em cinco casos, com taquicardia supraventricular em um paciente e ritmo sinusal nos demais. A pressão arterial foi normal em sete casos e houve hipotensão arterial em um paciente. O tratamento conservador foi realizado em sete casos. Sete pacientes evoluíram com déficits neurológicos leves ou moderados e houve um óbito. Conclusão: Existe divergência da incidência de alterações eletrocardiográficas em pacientes pediátricos vítimas de traumatismo craniencefálico grave. Na presente casuística não foram observadas alterações significantes. Desta forma, estudos mais aprofundados e duradouros merecem ser desenvolvidos sobre o assunto, para se determinar a conduta adequada nestes casos.
Objectives: to compare pedagogical supervisors’ and clinical supervisors’ perceptions about the errors made by nursing students in clinical clerkship. Methods: a qualitative exploratory-descriptive study developed with 105 participants. Data collection was performed with a questionnaire with open-ended questions. Content analysis performed according to the conceptual model of student errors in clinical teaching. Results: pedagogical supervisors perceive, in descending order, errors in transversal competencies, in the execution of care and medication. Clinical supervisors perceive, in descending order, the execution of care, medication, and transversal competencies. Final Considerations: there was coincidence and complementarity in clinical supervisors’ and pedagogical supervisors’ perceptions, although not in the same order, regarding the errors made. This study presents contributions related to the existing knowledge in relation to medication errors, which are not the most perceived, and those of transversal competencies, which take on a prominent position.
Objetivo: Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar as evidências científicas sobre a associação entre a imagem corporal e a decisão de amamentar ao longo da gravidez. Métodos: O estudo utilizou a metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs, e incluiu estudos identificados nas bases de dados Scopus, Web of Science, B-On e EBSCO. Os critérios de inclusão foram estudos primários publicados nos últimos 12 anos, enquanto literatura cinzenta, comunicações, estudo com foco no pós-parto, imagem corporal e alimentação do recém-nascido foram excluídos. Resultados: A pesquisa inicial resultou em 77 artigos, dos quais 73 foram excluídos após o processo de identificação. A nossa análise revelou que (i) há uma relação entre a imagem corporal e a decisão e duração da amamentação e (ii) a decisão do aleitamento materno parece depender da perceção positiva ou negativa da mulher em relação ao seu corpo. Conclusões: Compreender a influência da imagem corporal na decisão de amamentar é fundamental para que os profissionais de saúde desenvolvam estratégias eficazes para promover essa prática. No entanto, o número limitado de publicações sobre este tópico destaca a necessidade de mais pesquisas. Portanto, sugerimos que estudos futuros investiguem a relação entre a imagem corporal e a decisão em amamentar, e promovam a literacia sobre o aleitamento materno diz respeito junto da população em geral.
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