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This text presents an analysis of three types of nominalization of the infinitive in European Portuguese, characterized by distinct syntactic and semantic properties but all indicated by the presence of a determiner to the left of the infinitive. In the nominal infinitive, which has more nominal than verbal properties, a process is denoted, which is why culmination verbs are forbidden in most cases. In the literature it has also been stated that transitive verbs cannot be used as nominal infinitives. However, the presence of some aspectual modifiers that force a durative and unbounded process reading may allow the occurrence of these verbs. There is also the possibility of nominalizing a full infinitival clause, denoting a fact. Since this contains verbal and tensed properties, it may contain the inflected infinitive and in most cases involves the so called Aux-to-Comp movement, it is thus analyzed here as the nominalization of CP. 1 I thank Belinda Maia for helping me in collating the examples in CetemPublico corpus and Petra Sleeman for suggestions regarding a previous version of this text. I also thank the audiences of the Workshop on Tense and Aspect in Generative Grammar.

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O artigo retoma um tema muito discutido na bibliografia sintática, a questão de saber se o Português Europeu tem alternância dativa. Será proposto que nesta língua há duas estruturas sintáticas basicamente engendradas para as construções ditransitivas e, deste modo, o Português Europeu terá alternância dativa, mas num sentido muito diferente do que tem o Inglês e outras línguas germânicas. Será proposto que não se justifica o nó aplicativo nesta língua e que a preposição é, nas duas construções, o mesmo tipo de preposição, essencialmente um marcador de caso dativo. As razões para a proposta são certos factos de ordem de palavras, anteposição, ligação e escopo.