A discalculia é considerada uma capacidade reduzida de compreensão da numerosidade, que é a propriedade essencial para o conceito do número, no qual os processos cognitivos estão implícitos nesses problemas de aprendizagem matemática. O objetivo deste artigo é apresentar uma análise descritiva do que se tem discutido sobre a discalculia na área da educação matemática. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados bibliográficas com um recorte temporal dos últimos dez anos (2009 até 2018). O critério de busca foi selecionar pesquisas (artigos, dissertações e teses) em língua portuguesa, produzidas no campo da educação matemática, que apresentavam a palavra discalculia no título do trabalho. A questão norteadora desse trabalho busca responder: Que conhecimentos foram produzidos por pesquisas sobre a discalculia para a área da educação matemática? Os resultados revelam que as pesquisas visam promover discussões em torno da terminologia do conceito da discalculia; da contribuição da neurociência para diagnóstico e intervenção; da utilização do lúdico como instrumentos para resoluções de problemas; do mapeamento de pesquisas acerca da discalculia; da intervenção psicopedagógica e da formação continuada de professores. O entrelaçamento das áreas da educação, psicologia, saúde e educação matemática tem contribuído significativamente para o avanço de pesquisas que visam o desenvolvimento cognitivo de alunos com discalculia no contexto educacional.
Este trabalho traz elementos de um projeto de doutoramento que tem por objetivos investigar, por meio de uma formação de professores, como os participantes observam os padrões de riscos comportamentais à ansiedade matemática em sala de aula e, consequentemente, analisar as atividades elaboradas por esses professores com vistas a examinar os elementos da Teoria do Flow, e como essas atividades podem ser benéficas para estudantes que apresentam os padrões de riscos comportamentais à ansiedade matemática. A pesquisa, de natureza qualitativa, será realizada por uma formação remota com professores que ensinam matemática. Serão realizadas análises dos registros produzidos pelos professores participantes da formação e, consequentemente, serão apresentados os resultados e conclusões.
As dificuldades relacionadas à aprendizagem matemática podem ser causadas pela ansiedade matemática, que é considerada uma aversão específica à matemática. Essa fobia é uma resposta negativa aos estímulos numéricos que modifica o estado cognitivo, fisiológico e comportamental da criança e do adolescente. Dessa forma, este artigo, concentra-se em compreender o que a literatura tem discutido sobre essa temática na Educação Básica nos Anos Iniciais. Para compor este trabalho realizamos um levantamento das produções divulgadas nas bases de dados bibliográficas. O primeiro critério para identificação das pesquisas foi a presença, no título, no resumo e nas palavras-chave, dos descritores “ansiedade matemática”; “math anxiety”; “mathematical anxiety”; o segundo critério foi o acesso aberto à publicação. Os resultados revelam que a ansiedade matemática tem suas raízes na primeira infância, quando se inicia a comparação de desempenho, podendo afetar negativamente não apenas no comportamento diante da matemática, mas na maneira que os estudantes aprendem a matemática. A exposição sustentada à estímulos matemáticos podem reduzir a ansiedade matemática, tanto nos aspectos comportamentais quanto nos aspectos cognitivos.
A ansiedade matemática é uma aversão e resposta negativa perante situações que envolvam a matemática, e que pode modificar o estado cognitivo, fisiológico e comportamental do estudante. O estudo aponta que os procedimentos psicológicos produzem efeitos sobre quatro processos: cognitivo, motivacional, afetivo e de seleção. Existem forte indícios demonstrando que a ansiedade matemática se inicia na tenra idade. Nesse sentido, esse artigo, caracterizado como um ensaio teórico, busca responder a seguinte questão norteadora: que fatores contribuem para a ansiedade matemática de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental e de que modo implicam no processo de escolarização? E tem como objetivo analisar algumas pesquisas que discutem a ansiedade matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Os resultados revelam que a influência dos pais e as atitudes dos professores podem incidir na ansiedade matemática dos estudantes que, geralmente, é correlacionada com os distúrbios de aprendizagem presentes na escola.
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