RESUMO Objetivo: conhecer as representações sociais que envolvem o desejo de engravidar de mulheres que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana. Métodos: estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, realizada com 21 mulheres que se encontravam no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Alagoas/Brasil) e no Posto de Atendimento Médico Salgadinho, centros de referência para pessoas que vivem com Vírus da Imunodeficiência Humana/aids, no período de maio a junho/2016. Informações coletadas mediante técnica de entrevista semiestruturada e áudio-gravada, submetidas à análise de conteúdo na perspectiva de Bardin. Utilizou-se como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais. Resultados: foi evidenciado no estudo que as representações sociais das mulheres que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana e desejam engravidar, ainda é vivenciado de forma dramática pelas mulheres, acarretando o surgimento de vários sentimentos que causam um conflito interno nas mesmas. Os sentimentos decorrentes das representações evidenciados no estudo foram: medo, frustração, impotência, culpa, tristeza, incerteza, apreensão, angústia, depressão e rejeição. Conclusão: as representações criadas ao longo da história de vida interferem nas decisões reprodutivas. Para as mulheres que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana a decisão de engravidar, ou não, é influenciada pelo possível risco da transmissão vertical, a impossibilidade de amamentar, o tratamento, além dos aspectos sociais e morais que afetariam elas e seus filhos.
O objetivo deste artigo investigar o que tem sido produzido sobre Metodologias ativas em tempos de pandemia, no contexto do ensino em Enfermagem, através de uma revisão integrativa de literatura. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo, com abordagem descritiva e retrospectiva, realizado através de uma revisão integrativa da literatura, estudo com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias, no período de junho de 2021. Resultados: utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foram selecionados 05 para compor a amostra deste estudo. Sendo assim, destacamos que 3 eram estudos em português e 2, em inglês. O período de publicação entre 2020 e 2021. Discussão: após análise dos artigos surgiram duas categorias para melhor apresentação do conteúdo. Sendo elas: Utilização de metodologias ativas, estratégias de ensino e tecnologias no contexto de pandemia; e Desafios e obstáculos da modalidade remota para o ensino em Enfermagem durante a pandemia. Conclusão: é notório que o tema é uma crescente entre o meio acadêmico, pois envolve discente e docentes, que são peças fundamentais para aplicação e melhoria da metodologia a ser utilizada em sala de aula virtual.
Objetivo: analisar os achados disponíveis na literatura acerca dos conflitos bioéticos vivenciados pelas mulheres durante o contexto parturitivo. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, na qual foi realizado uma busca nas seguintes bases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF), sendo as duas últimas via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Utilizou-se como critério de inclusão artigos nos idiomas - português, inglês e espanhol, e recorte temporal nos últimos dez anos. Resultados: Após a busca e análise dos artigos, foram selecionados três artigos que compuseram a amostra desta pesquisa. Nestes foram identificados os conflitos bioéticos da Autonomia; Beneficência e Não-maleficência, na assistência perinatal. Conclusão: O princípio biótico que mais se apresenta em conflito nesse contexto é o da Autonomia, seguido da beneficência e não-maleficência.
Objetivo: Analisar a evolução temporal dos tipos partos em um estado do nordeste brasileiro no período entre 2009 a 2018. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, retrospectiva e ecológica, realizada com as Declarações de Nascidos Vivos (DNV) do estado de Alagoas notificados no período entre 2009 e 2018. Foram utilizados dados secundários disponibilizados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), coletados em outubro de 2020. Resultados: Foram incluídos no estudo 523.005 nascimentos sendo 46,1% de parto vaginal e 53,9% de cesariana, quando analisados os dados sociodemográficos maternos houve predomínio da faixa etária de 20 a 29 anos, com escolaridade de 8 a 11 anos e solteiras, apresentaram de 37 a 41 semanas de gestação com mais de 7 consultas realizadas no pré-natal. Conclusão: Evidenciou-se que houve aumento acentuado dos partos cesáreos no período do estudo, que corroboram com a realidade encontrada no país.
Objetivo: realizar a análise epidemiológica dos casos de sífilis em gestantes, no Estado de Alagoas, de 2010 a 2019. Método: trata-se de um estudo descritivo realizado por meio do levantamento de dados do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). A população do estudo foi composta por casos de sífilis em gestantes, notificados de 2010 a 2019, residentes de Alagoas. Resultados: observa-se uma tendência de crescimento do número de casos de sífilis em gestantes ao longo dos anos em Alagoas, com maior registro em 2018, com 950 casos e taxa de detecção de 18,9. Em relação à variável idade materna, observa-se a predominância na faixa etária de 20 a 29 anos, correspondendo a 47,5 do total de casos. Conclusão: observa-se que o número de casos de sífilis em gestantes em Alagoas ainda se encontra em ascensão, sendo necessário fortalecer e intensificar as ações para o controle do agravo.Palavras-chave: Perfil de Saúde; Epidemiologia; Atenção Primária à Saúde.
Objetivo: realizar a análise epidemiológica da coinfecção tuberculose-HIV, no Estado de Alagoas, de 2010 a 2019. Método: trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, realizado por meio de levantamento na base de dados do DATASUS. A população do estudo foi composta por todos os casos confirmados de tuberculose e coinfectados por HIV notificados no período de 2010 a 2019 e residentes em Alagoas. Resultados: observa-se o registro de 12.765 casos confirmados de tuberculose; destes, 1.296 obtiveram resultado positivo para HIV, o qual apresentou tendência de crescimento ao longo dos anos, com maior registro em 2019, com 180 casos. Observou-se também uma redução gradual, ao longo dos anos, dos índices de pacientes com TB não testados para HIV. O sexo mais acometido foi o masculino, representando 95% dos casos. Conclusão: nesta perspectiva, os resultados deste estudo possibilitaram identificar os principais aspectos epidemiológicos da coinfecção em Alagoas. Essas informações servem para subsidiar ações que podem contribuir para a elaboração de estratégias de prevenção, controle, diagnóstico e tratamento oportuno dos agravos, favorecendo a redução da morbidade.Palavras-chave: Epidemiologia; Coinfecção; Tuberculose latente.
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