Mais um trabalho engajado no debate que opõe posições que defendem a idéia de uma rápida crioulização versus os que defendem a permanência de continuidades culturais dos africanos escravizados nas Américas, o livro da professora Gwendolyn Hall se filia decididamente na segunda linha e tem, como uma das principais contribuições, a de apontar caminhos metodológi-cos e fontes para estudiosos do assunto. Decididamente argumenta pela viabilidade e, mais que isto, pela necessidade de, em suas palavras, tornar os invisíveis africanos visíveis.A escravidão moderna é provavelmente o campo mais dinâmico e agregador dos estudos históricos. Desde os anos 1930/40, pelo menos, com as teses iniciadas por Freyre/Tannembaun, tem sido um campo marcadamente comparativo, incentivando debates acadêmi-cos internacionais. Foi assim com temas polêmicos como o papel das diferentes tradições jurídicas e religiosas no tratamento dos escravos, nas reações frente a miscigenação e nas relações raciais, passando pela discussão do paternalismo, da demografia dos escravos, da família, da natureza da escravidão moderna e as razões de seu fim. Todos temas tratados em abordagens implícita ou explicitamente comparativas. O debate acima mencionado surge com ambições continentais, buscando con-
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