Este artigo objetiva identificar se as maternidades que prestam assistência ao parto pelo SUS em Anápolis e Goiânia dispõem dos materiais recomendados pelas atuais Diretrizes do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria. Esse é um estudo descritivo, transversal, por inquérito. Para levantamento dos dados, foi aplicado um questionário, baseado na diretriz supracitada, especificamente nos checklists de “Material necessário para reanimação neonatal na sala de parto” e “Material necessário para cada mesa de reanimação”. Nesta pesquisa foram abordadas 5 maternidades. Os dados obtidos apontam que as maternidades possuem 79,8% do material considerado necessário pela SBP. O grupo de materiais que se encontra com maior desfalque é o grupo dos instrumentos para garantir a manutenção da temperatura corporal dos recém-nascidos. Os materiais ausentes são essenciais na assistência ao nascimento de recém-nascidos saudáveis e também daqueles com complicações, podendo ser um fator determinante na sobrevivência dessas crianças. A partir desses dados, procura-se provocar uma reflexão por parte de maternidades, gestores, comunidade científica e população em geral, sobre a atual condição da disponibilidade de recursos materiais para a reanimação neonatal nesses municípios, visando estimular, se necessárias, possíveis melhorias na assistência desses recém-nascidos.
Este trabalho objetiva avaliar a influência do ambiente relacional no surgimento, melhora e piora da doença visto pelo paciente e seus familiares. É uma pesquisa qualiquantitativa, de campo, do tipo corte transversal descritiva, os sujeitos da pesquisa foram 16 pacientes e 16 acompanhantes, que responderam a um questionário feito pelas autoras. Quatro dimensões foram avaliadas nessa pesquisa. Na dimensão pessoal 93,7% dos pacientes afirmaram contribuir para sua melhora, sendo que 87,5% dos acompanhantes concordaram com a afirmativa. A dimensão profissional mostra que 81,2% dos pacientes relatam que a doença interferiu em seu trabalho, enquanto 68,8% dos acompanhantes acreditam que o trabalho poderia contribuir para a melhora do paciente. Na dimensão familiar, 100% dos pacientes relatam que suas famílias são responsáveis por sua melhora, informação comprovada por 87,5% dos acompanhantes. Na dimensão social, pacientes e acompanhantes (87,5%) relatam a importância do apoio social para a melhora. Os pacientes e suas famílias reconhecem a influência do ambiente relacional no processo saúde-doença. Este trabalho mostra a importância de encorajar a qualidade do ambiente relacional do paciente, intervindo com uma medicina ética e humanizada e uma abordagem terapêutica mais ampla, na qual a doença vai além do acometimento físico, considerando o aspecto biopsicossocial do homem.
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