Introdução: A moringa é uma planta tropical pertencente à família Moringaceae e apresenta propriedades cicatrizantes pouco conhecidas. Objetivo: avaliar o efeito do óleo de moringa (Moringa oleífera L.) na cicatrização cutânea em ratos (Rattus novergicus). Metodologia: Foram utilizados 45 ratos (Rattus norvegicus), wistar, com três meses de idade, divididos em três tratamentos: GCN (grupo controle negativo): aplicação de creme não iônico; GOM (grupo óleo de moringa): adição de 10% do óleo de moringa ao creme não iônico; GCP (grupo controle positivo): aplicação de creme à base de sulfadiazina de prata a 1%. Os ratos sofreram uma incisão de 1,0 cm circular na região dorso-cervical e as feridas foram tratadas com os cremes. Resultados: Foi observada a evolução do processo cicatricial e medido o diâmetro das feridas. No 3º, 7º e 14º dia do experimento, foram sacrificados cinco animais de cada grupo para a realização da contagem de macrófagos, neovasos e fibroblasto. A contagem de macrófagos mostrou aumento (p<0,05) após sete dias de aplicação dos cremes em todos os tratamentos. Os neovasos e fibroblastos não aumentaram (p>0,05) após sete dias de aplicação dos cremes nos tratamentos GCN e GCP em relação a três dias após início das aplicações, observando-se aumento (p<0,05) somente no tratamento GOM. Conclusão: As evidências obtidas mostraram que a aplicação tópica de creme acrescido com 10% de óleo de moringa em pele lesada influenciou em eventos celulares, otimizando a reparação tecidual e atenuando o processo inflamatório.
Diversos estudos na área de Nefrologia abordaram o impacto do tratamento dialítico nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica (DRC). Essa doença acomete os rins, que ao longo do tempo perdem a capacidade de filtrar as toxinas do sangue. Comorbidades associadas à DRC também podem surgir, como a desmineralização óssea, a anemia e o agravamento da hipertensão arterial. Além disso, problemas cardiovasculares comuns na DRC estão entre os problemas mais graves enfrentados pelo paciente em tratamento dialítico, assim como aqueles que aguardam por um Transplante Renal. A Hemodiafiltração é a mais recente e moderna forma de tratamento dialítico, pois ela remove mais toxinas do que na hemodiálise convencional. Dessa forma, resultam em índices reduzidos de inflamação, desnutrição, anemia, assim como riscos cardiovasculares, exemplo da insuficiência cardíaca. A realização da Hemodiafiltração, pressupõe igualmente que sejam otimizados todos os outros parâmetros que contribuem para o aumento da capacidade difusiva e convectiva dos tratamentos, como: o débito do acesso vascular, a velocidade de circulação do sangue e fluxo dialisante, o alargamento da área da membrana e a adequada anticoagulação. O presente estudo tem por objetivo verificar na literatura mais recente dados sobre a modalidade hemodiafiltração, verificando seus benefícios clínicos, dinâmicos e cardiovasculares. Foi realizada uma revisão de literatura de artigos publicados entre 2007 e 2017, nas bases de dados eletrônicos PubMed Mediline, Scielo e Science Direct. Foi utilizado descritores pré-determinados em inglês e em português, abrangendo artigos que utilizaram: “hemodiafiltração”, “sistema renal”, “hemodiálise”, e “diálise” usados em combinação. As referências bibliográficas dos trabalhos identificados pela pesquisa eletrônica foram revisadas para identificação de estudos adicionais. Os resultados desta revisão podem verificar que a hemodiafiltração tem uma melhor eficácia dentre as modalidades de terapias dialíticas, por se aproximar ao volume de filtração do rim saudável.
As infecções relacionadas à assistência à saúde são aquelas adquiridas durante o período de permanência dos pacientes em unidades de saúde. Este trabalho avaliou infecções causadas por Staphylococcus aureus no Hospital de Clínica da Universidade Federal de Uberlândia. O estudo foi uma investigação longitudinal e prospectiva, no período de novembro/2015 a outubro/2016, onde as amostras estudadas foram identificadas pelo laboratório de Microbiologia do HC-UFU utilizando o sistema automatizado VITEK®2. Foram isolados 62 amostras de S. aureus, sendo 29 MRSA e 33 MSSA. A principal síndrome infecciosa encontrada foi a infecção de corrente sanguínea seguida de infecções de sítio cirúrgico. As unidades de UTI (neonatal, pediátrica, adulta) foram as que mais apresentaram infecções por S. aureus e posteriormente a clínica médica. De acordo com o perfil de resistência, 29 pacientes eram resistentes a Oxacilina, 54 a Benzilpenicelina e nenhuma a Vancomicina. Com base nestes dados salientamos a importância de estudos como este para monitorar os índices de resistência nos hospitais. Palavras chave: IRAS, MRSA, MSSA, Resistência bacteriana.
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