Objetivo: Sumarizar as contribuições da produção científica sobre os cuidados dispensados à familiares de pessoas em finitude humana. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre os cuidados voltados para os familiares de pacientes em processo de finitude humana. Resultados: Foram apresentadas duas categorias temáticas: Categoria temática I – Religiosidade e Espiritualidade e Categoria temática II – Redes de apoio formais e informais, que se subdividiu em três subcategorias: Subcategoria I – Apoio familiar; Subcategoria II – Comunicação efetiva a partir da equipe interdisciplinar que compõem a rede e Subcategoria III – Atenção biopsicossocial e educativa da rede. Conclusão: Os cuidadores enfrentam muitas dificuldades no processo de adoecimento do seu ente querido durante o processo de finitude humana, exigindo dos profissionais de saúde atenção à escuta, acolhimento e observação de sinais clínicos e psíquicos de sofrimento mental, como também uma comunicação de forma clara e objetiva acerca do quadro clínico do seu ente querido.
Objetivos: Investigar a ocorrência de queixa de memória e o risco de depressão entre idosos e avaliar a relação da ocorrência de queixa de memória e o risco de depressão entre idosos. Método: Estudo observacional transversal realizado com 150 idosos vinculados à Estratégia Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) e Escala de Depressão Geriátrica (EDS-15), analisados pela estatística descritiva e bivariada, considerando a autoavaliação da memória como variável desfecho e a significância estatística quando p-valor < 0,05. Resultados: A maioria dos idosos apresentou baixo nível de autorrelato de queixas de memória, com maior frequência nas falhas da memória prospectiva. Quanto ao rastreio de depressão, 20,7% apresentaram quadro de depressão leve ou moderada. Entre os grupos estudados, observou-se que os idosos com quadro psicológico normal autoavaliam melhor a memória. Conclusões: Evidencia-se um estado de alerta para a saúde pública, especialmente pela confirmação da coexistência entre dois importantes agravos associados à velhice, cabendo à atenção primária incorporar ações para a identificação precoce dos sinais e sintomas depressivos e das falhas de memória.
Introdução: A educação em saúde é compreendida em sua complexidade, apresentando-se multifacetada trazendo consigo várias concepções, tanto da saúde quanto da educação. Objetivo: Compreender a importância das atividades de educação em saúde durante a formação acadêmica em um curso de enfermagem. Métodos: Abordagem qualitativa, exploratória-descritiva, desenvolvido com 15 participantes. A coleta de dados ocorreu na modalidade virtual no período de maio e junho de 2022 e o processamento dos dados foi mediante o software Iramuteq. Resultados: A análise de discurso conduziu ao entendimento de que as principais limitações da disciplina de educação em saúde envolvem escassez de carga horária e excesso de conteúdo teórico, de maneira que não permite oportunidades para materializá-la de forma prática no sentido de concretização dos conhecimentos e fortalecimento da relação teórico-prática. Conclusão: Portanto, recomendam-se futuros estudos de intervenção, bem como a efetivação da curricularização de extensão.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre o itinerário diagnóstico e terapêutico de pessoas com câncer publicada em periódicos online. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliométrico, realizado com oito artigos publicados entre 2016 e 2020 nas bases de dados LILACS, BDENF, MEDLINE. Resultados: O ano de 2018 apresentou o maior quantitativo de publicações sobre a temática, destacando que 100% dos periódicos são nacionais e a Revista Saúde Pública que apresentou o maior fator de impacto dentre os encontrados. Discussão: A investigação apontou que a maior parte das publicações foi conduzida por pesquisadores da área de Enfermagem e Farmácia, estando em níveis variados de titulações acadêmicas. De modo geral, observou-se que as publicações que envolvem itinerários diagnósticos e terapêuticos de pessoas com câncer apresentam um enfoque biomédico e sociológico das experiências atribuídas à doença. Conclusão: Acredita-se na importância de desenvolvimento de outros estudos, com amostras mais robustas e que descrevam maiores detalhes sobre o acesso e o itinerário diagnóstico e terapêutico de pacientes com câncer.
Introdução: Na criança, os casos de COVID-19, infecção causada pelo novo Coronavirus ou SARS-CoV-2, são geralmente mais discretos, com taxa de incidência e gravidade bem menores quando comparadas a outras faixas etárias, entretanto há evidências de que possa atingir os sistemas nervoso central e periférico, com possibilidade de resultar em inúmeras deficiências. Objetivo: Identificar as principais complicações neurológicas da COVID-19 em crianças a partir da literatura internacional. Métodos: Revisão de escopo realizada em base de dados eletrônicas. A busca na literatura ocorreu em janeiro de 2021. Para a construção da questão de pesquisa, adotou-se a estratégia PICO. O processo de seleção dos estudos foi realizado por meio das recomendações da Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analyses (PRISMA). A amostra foi composta por 14 artigos. Resultados: A análise identificou que as complicações neurológicas mais comuns são: infecções e inflamações do sistema nervoso central, síndrome de Guillain-Barré, edema pulmonar neurogênico e crises epilépticas. Conclusão: Observou-se que o SARS-CoV-2 pode acarretar sérias complicações neurológicas em crianças infectadas, sendo as mais descritas nos estudos avaliados: infecções do SNC, inflamações do SNC, síndrome de Guillain-Barré, edema pulmonar neurogênico e crises epilépticas.
Saúde mental de enfermeiros atuantes na pandemia de COVID-19Mental health of nurses working in the COVID-19 pandemic RESUMO Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe novos desafios para os trabalhadores da saúde. As inúmeras preocupações, principalmente com a contaminação, geram impactos psicológicos como consequências diretas. Objetivo: Explorar e estudar a nova realidade dos enfermeiros e seu impacto na saúde mental dos mesmos durante a pandemia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada de junho a julho de 2021, utilizando os descritores "Saúde mental", "Coronavírus", "Enfermeiros" e "Pandemia". Foram encontrados 182 artigos no total, resultando em uma amostra final de 8 estudos após a aplicação de todos os critérios de inclusão e exclusão, utilizando as recomendações do método PRISMA. Resultados: Os 8 estudos selecionados foram originados de 6 Países distintos, sendo 7 artigos em língua inglesa e 1 em português. A distribuição dentre as bases de dados consiste em: PubMed (3), MEDLINE (3), Science Direct (1) e LILACS (1). No tocante ao nível de evidência, 4 estudos apresentaram nível e V e 3 artigos nível IV. Conclusão: Reconhece-se a presença de fatores estressores no ambiente de trabalho dos profissionais de saúde, além da sobrecarga de trabalho.
Introdução: Com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em maio de 2006, abriu-se um novo contexto para a inserção desses recursos no Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo também a aproximação e estudos durante a formação profissional, para que os estudantes possam refletir, vivenciar e analisar essas práticas ainda durante a graduação, sendo a extensão universitária um campo possível de oportunidades para o desenvolvimento da pluralidade terapêutica, favorecendo aproximação entre universidade e comunidade. Objetivos: avaliar as percepções, dificuldades e repercussões que as vivências com PICS proporcionaram na vida acadêmica e pessoal de discentes que foram extensionistas em projetos envolvendo práticas integrativas e complementares. Metodologia: Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, realizada com 7 estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia e Nutrição da Universidade Federal de Campina Grande. A coleta foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas, com material analisado pela técnica de análise de conteúdo. Resultados e Discussões: As práticas integrativas atuam no cuidado de si e do outro, em uma perspectiva ética do cuidar, agrega saberes teórico-práticos e transforma a realidade pessoal dos sujeitos. Entretanto, existem muitos desafios pela frente, como a pouca disseminação, a descrença nos efeitos benéficos e a hegemonia do modelo biomédico na construção dos cursos de saúde, dificultando a ampliação dessas terapêuticas. Conclusão: É fundamental ampliar os espaços acadêmicos para discussão e desenvolvimento das práticas integrativas e complementares, qualificando e integrando estes recursos na formação dos estudantes da saúde, nas três esferas indissociáveis da instituição: ensino, extensão e pesquisa.
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