This study investigates how, and to what extent, young readers (7-8 yearolds) use text information or their prior knowledge when answering comprehension questions about narrative texts. The children were asked to explain how they found out their responses by answering the following question: ''how do you know this answer?'' Their answers and justifications were analysed both qualitatively and quantitatively. The text proved to be the main source of information for these readers. However, sometimes the children seemed to ignore the text and over rely on their prior knowledge to answer the questions. The procedure of asking children to justify their answers was shown to be a good way of specifying more precisely some of their problems in text comprehension. It also seemed to encourage them to look back at the text and review their responses and, as such, it could be considered a useful tool to improve children's reading comprehension.
O artigo objetiva refletir sobre a alfabetização como direito das crianças brasileiras. Na primeira parte, há uma reflexão sobre diferentes dimensões relativas ao ensino da leitura e da escrita no primeiro ciclo do Ensino Fundamental: (1) Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética; (2) Desenvolvimento de habilidades/capacidades de produção e compreensão de textos orais e escritos: (3) Inserção em práticas sociais diversas, com base no trabalho de produção, compreensão e reflexão sobre gêneros textuais variados; (4) Reflexão sobre temáticas relevantes por meio dos textos. Na segunda parte, são expostos dados de uma pesquisa que tratou do ensino do sistema de escrita alfabética, por meio da análise de documentos curriculares brasileiros, com base na qual conclui-se que o ensino do sistema de escrita é contemplado nas propostas curriculares, mas há diferentes tendências quanto às concepções acerca de como tal aprendizagem deve ocorrer. No artigo, defende-se a terceira tendência: alfabetização na perspectiva do letramento. Por fim, na última parte do artigo, são realizadas reflexões acerca das convergências entre a abordagem da alfabetização na perspectiva do letramento e a proposta de formação de professores presente no Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, do Governo Federal.
Resumo: Acreditando que as crianças das camadas populares têm direito de vivenciar situações nas quais possam, na escola, refletir sobre textos de diferentes gêneros escritos, principalmente os literários, e sobre os princípios do sistema de escrita alfabética, objetiva-se discutir o ensino e a aprendizagem da linguagem escrita envolvendo meninos e meninas de 5 anos. Para isso, foram acompanhadas duas turmas na última etapa da educação infantil durante um ano letivo. Nota-se que aquelas crianças que puderam explorar narrativas de ficção, cantigas rimadas e outros textos da tradição oral, além de jogos fonológicos, apresentaram progressos marcantes. Conclui-se que, quando o tema é o lugar da escrita na educação infantil, é importante não se ater às duas posições que têm polarizado o debate: a alfabetização precoce com métodos tradicionais ou a supressão do ensino da língua escrita e de sua notação, em nome de preservar-se a ludicidade naquela fase da educação básica.
Resumo Neste artigo, com base na análise da prática de duas docentes, buscamos problematizar o ensino da Língua Portuguesa, com foco nas interfaces entre o trabalho com gêneros discursivos e o eixo de análise linguística. Buscou-se identificar conhecimentos de análise linguística abordados em duas turmas do 2º ciclo do Ensino Fundamental. Foram analisadas 22 aulas de duas professoras (11 aulas de cada) que estavam desenvolvendo uma sequência didática envolvendo cartas de leitores. Quatro tipos de situações didáticas foram identificados quanto às atividades de reflexão sobre o gênero: 1) conceituação do gênero / identificação de exemplares do gênero; 2) reflexões sobre aspectos sociodiscursivos relativos ao gênero (finalidade, destinatários, espaço de circulação), de maneira geral e/ou em atividades de leitura / produção de textos do gênero em foco; 3) reflexões sobre a forma composicional do gênero carta do leitor, de maneira geral e/ou em atividades de leitura / produção de textos do gênero em foco; e 4) reflexões sobre o uso de recursos linguísticos e aspectos normativos da língua. Houve baixa frequência de reflexões sobre os recursos linguísticos comuns ao gênero trabalhado. A menor frequência de tais reflexões ao longo da sequência encaminhada sinalizou dificuldades das docentes em promover situações didáticas que ajudassem os alunos a pensar a respeito do uso desses recursos nas cartas do leitor que liam e escreviam com seus alunos. As docentes tinham dificuldades de construir um modelo didático do gênero que contemplasse aspectos gramaticais comuns às cartas de leitores.
Resumo: Com base na abordagem sociointeracionista de ensino de Língua, este artigo enfoca o trabalho didático com textos da ordem do argumentar em turmas do 5º ano do Ensino Fundamental. Foram realizadas inicialmente 15 observações de aula de cada docente, para verifi car se a argumentação era contemplada nas atividades realizadas em sala de aula. Observou-se que havia pouco trabalho didático voltado para o desenvolvimento de habilidades argumentativas. Foram, então, realizadas entrevistas para entender quais concepções sobre ensino da argumentação guiavam as práticas das docentes. A análise dos dados apontou que as professoras tinham difi culdades para: identifi car que gêneros textuais seriam indicados para o desenvolvimento de habilidades argumentativas; reconhecer que habilidades argumentativas poderiam ser desenvolvidas no trabalho pedagógico; e planejar aulas diversifi cadas com esse foco. Apesar disso, reconheciam a importância do ensino da argumentação e tinham clareza de que os estudantes seriam capazes de desenvolver tais habilidades, se as condições didáticas fossem mais favoráveis.Palavras-chave: argumentação, ensino, produção de texto, leitura, oralidade.Abstract: Based on a socio-interacionistic approach of language teaching, we have focused in this article on how argumentative skills have been taught in Year 5 classrooms. Initially, 15 lessons from each teacher were observed in order to identify if any argumentative work took place in classroom activities. In this instance, a low investment in the development of argumentative skills was found. We have then interviewed those teachers in order to understand Entrevistando professoras: o que elas falam sobre o ensino da argumentação?
O estudo investigou como crianças de 4 a 6 anos resolvem problemas de subtração usando a notação escrita. Trinta crianças nas séries de Alfabetização, Jardim II e Jardim I foram solicitadas a resolverem quatro problemas (dois do tipo mudança e dois de comparação), envolvendo pares numéricos maiores e menores que dez. Os problemas foram inseridos em uma situação que buscou dar maior significado para o uso do registro no papel. Os protocolos das entrevistas com as crianças foram analisados a partir de dois eixos: a influência do registro no papel para o processo de resolução dos problemas e os tipos de registros produzidos. Observamos que o registro escrito foi utilizado para apoiar os cálculos realizados, possibilitar o acompanhamento do processo de raciocínio e favorecer o avanço no registro das operações matemáticas. Concluímos que resolver problemas no papel pode se constituir em uma alternativa interessante para a educação infantil.
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