Introdução: Radiodermatite é o evento adverso mais comum da radioterapia, afetando cerca de 90-95% dos pacientes. A interrupção da terapia convencional, por conta de uma radiodermatite grave, pode comprometer o controle local da doença e reduzir as taxas de cura. A FBM, se em onda e dose adequadas, promove reparação tecidual e o não agravamento de lesões. Objetivo: Relatar a eficácia no tratamento com a FBM em uma paciente que desenvolveu dermatites de grau 2 induzidas pela radioterapia. Material e Métodos: Paciente M.S.S., feminino, 42 anos diagnosticada com carcinoma ductal invasor com focos de carcinoma ductal “in situ”, com metástase em linfonodos axilares. Procurou o serviço de terapias à laser, Evimeria após 20 sessões de radioterapia adjuvante, de um total de 28, com dose de 40 Gy/15 frações, dirigida à mama e drenagens, com planejamento conformal tridimensional (3D). A mesma queixava-se de dor no local da irradiação, sensação de ardor, coceira e distorção da imagem corporal. O diagnóstico foi de radiodermatite grau 2, conforme escala RTOG, apresentando descamação úmida em placa, eritema doloroso e edema moderado. Já em uso de medicações tópicas, porém sem sucesso. O tratamento empregado foi de fotobiomodulação com técnica de varredura em toda a extensão da lesão, utilizado aparelho de laser de baixa intensidade, com potência de 100 mW, comprimento de onda de 660nm, dose de 4 J e com distância de 5.0 cm do tecido. As aplicações de FBM foram realizadas 3 X semana durante 3 semanas, totalizando 9 sessões. Resultados: Após a sexta sessão de FBM, constatou-se excelente cicatrização tecidual, redução da inflamação/dor e ausência de prurido. Além de amenizar o desconforto relacionado com a alteração da imagem pessoal. Conclusões: Conclui-se, portanto, que a fotobiomodulação demonstrou resultados satisfatórios no tratamento para lesão oncológica a curto prazo, constituindo uma alternativa valiosa na redução e a não ocorrência de agravamento das lesões, devolvendo auto-estima, conforto e qualidade de vida à paciente.
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Introdução: O câncer se transformou um problema de saúde pública, as neoplasias estão na segunda posição de causa de óbitos entre crianças no Brasil. O seu diagnóstico acarreta inúmeras repercussões tanto na vida de quem adoece, quanto nas dos familiares que acompanham todo o processo do diagnóstico, tratamento e recuperação. Para a família significa passar por uma crise vital, de uma forma que a doença pode desequilibrá-la, provocando mudanças físicas com alternações entre os momentos de estabilidade e os de crise e da incerteza do futuro. Objetivo: Analisar a produção científica inseridas no período de 2017 a 2021 que abordem o impacto do diagnóstico de câncer infantil no âmbito familiar. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, de natureza quantitativa, realizada em novembro de 2021. Foram selecionados 12 artigos, consultados na base dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de seleção para a inclusão foram: estudos inseridos no período entre 2017 a 2021, texto completo para acesso online sem custos, em formato de artigo, na língua portuguesa. Para tanto, usou-se os descritores família, criança e neoplasias. Resultados: A análise dos trabalhos selecionados, revelou que o momento do diagnóstico gera sentimentos de medo e insegurança apresentando – se como algo assustador, com diversos efeitos na vida da família, a necessidade de aproximação, dificuldades financeiras, sacrifícios, dor e angustia emocional são alguns deles. O impacto da doença leva à família desenvolver novas habilidades e tarefas no cotidiano familiar para resolver conflitos em função da hospitalização e as demandas da doença. Conclusão: A presente revisão evidenciou que o diagnóstico é o primeiro momento de dificuldade na vida do binômio paciente-família, pois geralmente a discussão formal sobre o diagnóstico e as intenções de tratamento vêm depois de um longo período de incertezas, o temor de notícias que surgirão é motivo de ansiedade que dificulta o enfrentamento da situação por parte da família. Ademais, a reação da criança vai depender de como a família reage diante da notícia.
Objetivo: Conhecer a produção científica acerca do papel educativo da enfermagem no cuidado à criança frente à Covid-19. Método: O trabalho versa sobre uma revisão integrativa realizada entre janeiro e março de 2021. As bases de dados pesquisadas foram: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF); na Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e na Public Medline (PubMed). Os descritores utilizados foram: coronavírus, criança, enfermagem, entre os descritores utilizou-se o operador boleano “and”. Critérios de inclusão: artigos originais, publicados, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abrangentes a temática e que respondam à pergunta norteadora da revisão, publicados no período de 2019 à 2021. De exclusão: teses, dissertações, editoriais, capítulos de livros, carta ao leitor, comentário, dissertações, teses e artigos duplicados. Os dados foram submetidos à análise temática. Resultados: Foram encontrados 323 artigos científicos, destes apenas 11 artigos compuseram o corpus do estudo. Verificou-se que o papel educativo que a enfermagem exerce é de grande relevância para a temática do estudo, dos quais emergiram quatro categorias, dentre elas: Atuar na enfermagem escolar; Realizar orientação da família/pais e cuidadores das crianças; Elaboração de materiais educativos acerca da COVID-19; Capacitação da equipe de enfermagem sob sua supervisão para o cuidado à criança com a COVID-19. Conclusão: A atuação da enfermagem possui relevante papel educativo no cuidado à criança frente a pandemia da COVID-19.
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