Objetivo: relatar a experiência acerca do uso de uma Tecnologia Digital da Informação e Comunicação como uma medida de prevenção e combate à violência contra a mulher, a qual se intensificou no período da pandemia da COVID-19, durante o isolamento social. Metodologia: esta produção científica de caráter qualitativo corresponde a um relato de experiência, cujo intuito é expor o processo de criação e implementação de uma tecnologia intervencionista, durante o período de fevereiro a junho do ano de 2020, resultado de um projeto de intervenção à violência praticada contra a mulher. Resultados: o “Challenge: o silêncio mata” expõe os principais canais de denúncia que estão disponíveis à vítima e a terceiros, e se mostrou eficaz no incentivo à queixa ao agressor por parte de quem sofre a violência, como também de pessoas que presenciam os casos violentos, possuindo repercussões significativas. Conclusão: A violência contra a mulher é um tema que, embora seja muito discutido, ainda deve ser explorado através de ferramentas que sejam capazes de impactar o público em geral. Assim, a proposta do trabalho foi expor dados alarmantes dos índices de agressão praticada contra a mulher e seu aumento no período de isolamento social, incentivando não só debates acerca do tema, mas também denúncia dos casos.
Resumo: Introdução: O ensino de habilidades de exame físico, parte integrante e obrigatória dos currículos de escolas médicas, ocorre, tradicionalmente, com uma abordagem baseada na “demonstração e prática”, e, embora existam outros modelos, não há, até o momento, nenhuma evidência de que um seja superior ao outro. Inovações nessa área são apontadas como caminho para suprir as deficiências de ensino-aprendizagem. Objetivo: Este estudo teve como objetivos descrever a incorporação da videogravação e do videofeedback no ensino-aprendizagem de habilidades de exame físico e avaliar a eficácia desses recursos. Método: Foi realizado um estudo historicamente controlado antes e depois da intervenção com alunos do primeiro ano de um curso de Medicina. O grupo de intervenção, em que se aplicaram a videogravação e o videofeedback, foi constituído de 91 alunos do semestre 2019.2, e o grupo controle contou com 72 alunos do semestre 2018.1. Ambas as turmas realizaram duas avaliações teóricas somativas (T1 e T2) e duas práticas, no formato de um exame clínico objetivo estruturado (OSCE). Na análise estatística comparativa das notas de ambas as turmas, utilizaram-se os testes não paramétricos da soma de postos de Wilcoxon-Mann-Whitney. Resultado: A mediana das notas das avaliações práticas (primeiro e segundo OSCEs) de 2019 foram maiores do que as de 2018. Constatou-se ainda que a turma de 2019 teve uma evolução positiva das suas notas práticas passando de uma mediana de 11,6 no primeiro OSCE para 13,85 no segundo OSCE, o que também ocorreu com as provas teóricas (p < 0,05). Já na turma de 2018, houve queda da mediana das notas da T1 para T2 e do primeiro OSCE para o segundo OSCE, mas sem significância estatística. Conclusão: A incorporação da videogravação e videofeedback no ensino-aprendizagem de habilidades de exame físico entre graduandos do primeiro ano do curso de Medicina, em ambientes simulados, mostrou-se efetiva na melhora do desempenho dos discentes em avaliações teóricas e práticas. Essa abordagem se mostra ainda como meio de desenvolvimento e aplicação de uma aprendizagem motora observacional, reflexiva, experiencial e da metacognição no ensino-aprendizagem de habilidades de exame físico entre estudantes de Medicina.
Objetivo: esse relato visa descrever a experiência da utilização de aplicativos 3D disponibilizados gratuitamente por meio de dispositivos móveis como tablets e smartphones durante as aulas práticas de anatomia humana. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo e qualitativo, do tipo relato de experiência, que objetiva discorrer e incitar reflexões no tocante às vivências de alunos do ciclo básico do curso de medicina durante as aulas práticas de anatomia, utilizando aplicativos 3D gratuitos, em uma faculdade privada no norte do Piauí, durante o primeiro semestre do ano de 2020. Resultados: a utilização dos aplicativos de Anatomia 3D ampliou a percepção anatômica tridimensional dos alunos, antes limitada pelas baixas opções de cortes anatômicos em peças sintéticas e pela escassez de materiais orgânicos disponíveis para a dissecção. Apesar de algumas desvantagens, a interação entre os estudantes, o aprendizado e o desempenho acadêmico foram potencializados, o que favoreceu o crescimento da motivação e do interesse em aprender anatomia por parte dos universitários. Conclusão: a tecnologia permitiu uma ampliação da visualização anatômica, estabelecendo relações topográficas de forma mais efetiva, o qual facilitou o aprendizado e desencadeou maior interesse dos alunos, permitindo um estudo autodirigido, desenvolvendo resultados positivos no cenário pedagógico. Porém, houveram algumas limitações, como dificuldade de acesso, base literária desconhecida, necessidade de acompanhamento direto do docente, necessidade de literaturas para complementação do estudo, ausência aparelhos tecnológicos (smartfones, tablets, computadores) e despreparo de discentes e docentes para manuseio desses aplicativos.
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