O manejo do oídio na cultura do pepino é realizado basicamente por aplicação de agroquímicos. O uso indiscriminadodesses produtos pode provocar fitotoxidez, surgimento de populações resistentes do patógeno, alémda contaminação do agroecossistema e dos alimentos. O presente estudo foi conduzido em casa de vegetação,seguindo delineamento inteiramente casualizado com onze tratamentos e cinco repetições. Avaliou-se a eficiênciade tratamentos, convencionais e alternativos, para o manejo do oídio na cultura do pepino, bem comoo potencial fitotóxico, o efeito dos mesmos sobre as características de crescimento e o potencial produtivo dacultura. Exceto o extrato alcoólico de própolis, todos os demais tratamentos testados reduziram a severidadedo oídio em relação à água destilada; no entanto, os tratamentos tebuconazole, oxicloreto de cobre, enxofreinorgânico, fosfito de cobre, extrato à base de óleo de nim, acibenzolar-S-metil, silicato de potássio, urina devaca e leite in natura foram eficientes no controle da doença. Nas condições experimentais, o fungicida tebuconazoleprovocou fitotoxidez nas plantas de pepino. Os tratamentos fosfito de cobre, urina de vaca, leite in natura,acibenzolar-S-metil e oxicloreto de cobre proporcionaram maior produção de frutos pelas plantas. Excetonos tratamentos com tebuconazole e com enxofre inorgânico, não houve sintomas de toxidez nas plantas.
A principal doença de pós-colheita em frutos de banana e mamão é a antracnose. Neste caso, extratos eóleos de diversas plantas vêm sendo testados para o manejo de fungos patogênicos em frutos pós-colheita.Avaliou-se, in vitro, o efeito de diferentes concentrações dos óleos essenciais de Corymbia citriodora eCymbopogon citratus sobre o crescimento micelial de Colletotrichum musae e C. gloeosporioides e determinou-se a concentração de inibição de 50% do crescimento micelial (CI50). Os óleos essenciais reduziramlinearmente o crescimento micelial de ambos os patógenos. Verificou-se que C. citratus apresentou CI50 <250 μL L-1 para ambos os patógenos; no entanto, para C. citriodora os valores da CI50 foram superiores, sendoeficiente a 696 μL L-1 para C. musae e 555 μL L-1 para C. gloeosporioides. Neste estudo, obteve-se inibiçãocompleta do crescimento micelial de ambos os patógenos apenas quando expostos ao óleo de C. citratus.
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