Anal and urinary dysfunctions are usually associated and have a great impact on a woman's QoL. An integrated approach across specialties should lead to improved patient care. Therefore, our study is relevant because it emphasizes the importance of urogynecologists routinely investigating such symptoms. To do so, standardized questionnaires should be included in the evaluation of all these patients.
RESUMO Objetivou-se avaliar a eficácia dos exercícios perineais, da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior (ETNTP) e da oxibutinina em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa, que é a segunda causa mais comum de incontinência urinária, com sintomas urinários extremamente incômodos que prejudicam a qualidade de vida. Foram randomizadas 65 mulheres, das quais 57 completaram o tratamento. Formaram-se três grupos: o de exercícios perineais, ETNTP e o grupo controle, que utilizou oxibutinina. Os exercícios foram realizados em grupo, nas posições em pé, supino e sentado, duas vezes por semana, com duração de 30 minutos cada sessão, totalizando 12 sessões. Na ETNTP utilizou-se eletrodo transcutâneo posicionado em maléolo medial e outro 10cm acima, com frequência de 10Hz e largura de pulso de 200 microssegundos, por 30 minutos, duas vezes por semana, totalizando 12 sessões. Na medicação as pacientes receberam oxibutinina de 10mg/dia de liberação imediata divididos e duas doses de 5mg/dia, durante 12 semanas consecutivas. Antes e depois dos tratamentos, as pacientes passaram por uma avaliação composta pela análise do diário miccional, avaliação funcional do assoalho pélvico e aplicação de questionário de qualidade de vida OAB-V8. Houve redução da incontinência de urgência em 50%, 70,5% e 41% nos grupos de exercício, ETNTP e oxibutinina, respectivamente, com significância estatística somente da eletroestimulação. As três modalidades de tratamento foram eficazes na melhora da qualidade de vida para a terapêutica em curto prazo, estatisticamente semelhantes entre si.
O câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres, sendo considerado um problema de saúde pública. Consequentemente é uma das causas de morbidade e mortalidade na mulher. Objetivou-se buscar informações sobre a atuação da Fisioterapia em pacientes pós-cirurgia de câncer de mama, conhecendo os aspectos desta atuação e como tem sido empregado na documentação bibliográfica. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica no período correspondente aos últimos 15 anos (1998 a 2013), nas bases Medline, Lilacs, Scielo, Pubmed e PEDro, utilizando-se as palavras chave: Oncologia, Fisioterapia, Reabilitação, Mastectomia. Foram incluídos na pesquisa estudos de sujeitos com idade superior a 18 anos, idioma inglês, português e espanhol. Foram excluídos artigos que não descreviam a atuação da Fisioterapia adequadamente e estudos de casos. Foram encontrados 337 artigos, dos quais 30 foram selecionados, sendo 08 artigos de revisão, 13 estudos transversais e 09 ensaios clínicos. A revisão de literatura evidenciou a importância do tratamento fisioterapêutico em pacientes no pós - operatório de câncer de mama. Os estudos demonstram que a Fisioterapia desempenha um papel fundamental na prevenção ou diminuição de possíveis sequelas advindas do pós-operatório, como complicações respiratórias, circulatórias e osteomioarticulares.
Introdução: A gestação predispõe o surgimento de disfunções do assoalho pélvico (DAP), sendo o pósparto momento oportuno para avaliar essa musculatura. Objetivo: Investigar o efeito das instruções e feedback verbais na capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em puérperas. Métodos: Estudo quase-experimental com 109 mulheres no pós-parto vaginal imediato em uma maternidade de referência em Fortaleza-CE. Realizou-se inspeção visual dos MAP pela escala visual de contração (0 = nenhuma contração visível; 1 = contração visível fraca; 2 = contração visível com elevação perineal), além de observação da utilização de musculatura e movimentos acessórios. As avaliações foram em momentos consecutivos: 1 -contração dos MAP ao comando verbal; 2 -contração após instruções sobre estrutura, função e correta contração; e 3 -contração após feedback sobre a utilização de musculatura acessória e reforço da correta contração. Para comparação dos desfechos entre os momentos foi utilizado o teste Q de Cochran e significância de 5%. Resultados: No primeiro momento, 15,6% das puérperas não apresentaram contração visível dos MAP (grau 0). Dessas, 70,5% modificaram o grau de contração após instruções e feedback. Ao final, 45,9% das mulheres contraíram corretamente os MAP com elevação perineal (grau 2) (p < 000,1). A utilização de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos) diminuiu após instruções e feedback (p < 000,1). Trauma perineal, parto a fórceps, informações prévias e medo de sentir dor não se associaram ao grau de contração. Conclusão: Instruções e feedback verbais são ferramentas úteis para contração correta dos MAP no pós-parto imediato. Palavras-chave: Instruções. Assoalho pélvico. Fisioterapia. Período pós-parto. Saúde da mulher.
Pelvic floor muscles (PFM) function as pelvic organ support, and urinary/anal continence may be affected during pregnancy and after delivery by physiologic processes and anatomical changes in the complex muscular, fascial, and ligamentous structures of the pelvis and pelvic floor. Urinary incontinence and pelvic organ prolapse are the most common pelvic floor dysfunctions (PFD) in reproductiveaged women. 1,2 Among other known factors related to an increased risk of PFD in women, pregnancy is recognized as one of the most important. 3 Additionally, vaginal birth and perineal trauma at birth (episiotomy and severe perineal tears) may also affect pelvic floor integrity and function, although discriminating the role of each of these components in PFD remains a challenge. 4
Impacto das instruções verbais na contração do assoalho pélvico no puerpério imediato
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.