Objetivando identificar os fatores base na prevenção da sífilis gestacional e suas complicações materno-fetais, foi realizado uma revisão integrativa de literatura. Utilizando-se as bases de dados SciELO e LILACS, foram selecionados 15 artigos publicados entre o período de 2006 a 2020, bem como os dados obtidos após a realização de uma intervenção acerca do tema junto as gestantes da UBS do bairro Santa Rita, no Município de Imperatriz-MA. Os fatores base na prevenção da sífilis gestacional incluem medidas de profilaxia da doença, adesão adequada ao pré-natal para diagnóstico precoce, instituição de tratamento específico, concordância da gestante à terapêutica e acompanhamento por equipe de saúde multiprofissional após o quadro. A promoção de conhecimento sobre a sífilis gestacional e suas complicações tanto para as gestantes quanto para os profissionais de saúde que avaliam e tratam esse grupo é fundamental para a prevenção dessa doença e seus agravos.
O estudo teve como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de Medicina na realização de atividades de educação em saúde para demonstrar a incidência da Sífilis gestacional em nosso meio e, dessa forma, permitir a reflexão sobre o assunto e propor estratégias para que esses casos se reduzam, melhorando a qualidade de vida da gestante e impedindo a transmissão para o feto. As atividades foram realizadas em uma Unidade Básica de Saúde no Bairro Santa Rita, na cidade de Imperatriz-MA. A ação foi dividida em três etapas: a 1ª etapa consistiu em uma breve apresentação de todos; a 2ª etapa uma roda de conversa na qual foram abordados temas referentes à sífilis; a 3ª etapa constituiu-se na aplicação de um questionário para avaliação do conhecimento e satisfação das participantes. Foram observadas as dificuldades das gestantes em apreender e memorizar as informações que receberam durante as consultas de pré-natal. Estas relataram, ainda, não saberem que a infecção poderia ser transmitida ao feto, nem que há a necessidade de se tratar concomitantemente o parceiro. Conclui-se que a gestante, em posse das informações necessárias, se torna totalmente capaz de evitar contaminação própria e do bebê, atua também como agente disseminadora do conhecimento para o parceiro e outras gestantes sobre: os sinais e sintomas, a necessidade da realização do teste não treponêmico VDRL ainda durante o período gestacional e do tratamento adequado para prevenir que a criança venha a ser infectada.
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