RESUMONa assistência à mulher lactante percebe-se a necessidade de aperfeiçoamento e individualização do cuidado de enfermagem e a utilização de um sistema de linguagem uniformizada favorece a troca de informação e a padronização da comunicação entre os enfermeiros. A Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) é um instrumento tecnológico em desenvolvimento no cenário mundial, que permite ao enfermeiro mais autonomia e documentar sistematicamente sua prática assistencial. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo desenvolvido com o objetivo de elaborar as intervenções de enfermagem para a amamentação após os seis meses de vida, tendo como base as diretrizes do Conselho Internacional de Enfermeiras e os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE® Versão 2.0, complementados com os da literatura da área. As combinações de termos resultaram em 54 intervenções de enfermagem. Conclui-se que a CIPE® constitui-se um ótimo instrumento para a implantação de uma linguagem unificada, a fim de facilitar a comunicação e aperfeiçoar a prestação de cuidados às mulheres lactantes.Palavras-chave: Terminologia. Diagnóstico de Enfermagem. Registros de Enfermagem. Aleitamento Materno. INTRODUÇÃOA amamentação previne a mortalidade infantil devido às propriedades singulares do leite materno, agrupando componentes que protegem contra diarréias, pneumonias, infecções urinárias e respiratórias, diminui risco de alergias, reduz chance de obesidade, entre outras. As vantagens da amamentação para a criança, para a mulher e a família são diversas (1)(2) .O leite materno é o alimento ideal para o bebê, pois supre todas as suas necessidades nutricionais até o sexto mês de vida, além de favorecer a proteção contra doenças. Porém, a partir desse período, a complementação do leite materno é necessária para adequar o fornecimento de energia, proteínas, vitaminas e minerais. Todos os alimentos, sólidos ou semissólidos oferecidos às crianças, à exceção do leite materno, são definidos como alimentos complementares (3)(4) . A importância da amamentação complementar deve ser reforçada e a mãe orientada sobre as diversas vantagens da amamentação para ao bebê após os seis meses de vida e o retorno ao trabalho. Até os dois anos de idade, as propriedades do leite materno ainda são benéficas para o desenvolvimento da criança (5) . A decisão de amamentar parte da mulher, que tem o papel de nutrir seu filho e, é importante que ela seja devidamente assistida e orientada a respeito de suas dúvidas e os benefícios dessa decisão para ela e para o lactente. A assistência à mulher desenvolvida pelos enfermeiros é imprescindível, pois ao informá-la, orientá-la e apoiá-la, a prática do aleitamento é promovida e, por conseguinte, a sua saúde e da criança. E para cumprir esse papel o enfermeiro precisa ter conhecimentos e habilidades para orientar adequadamente o manejo da lactação (1,4) . O enfermeiro precisa construir uma relação com a mulher que é atendida, enfrentando as dificuldades no manejo da amamentação e, assim, pode utilizar opções tecn...
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