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Tempos de desumanidade exacerbada, tal como exposta no enunciado citado acima, verbalizado por um candidato extremista que ousou querer ser presidente do Brasil; e o foi. Em razão da força histórica desse regime criador de um des-viver, então, temos de supor que é enfrentado pelo esperançar que o processo educativo pode sugerir, gestar e empreender (não no sentido neoliberal; jamais). Nossos engajamentos nos processos da educação básica/superior pública formam outra linha constitutiva ou motivadora do "estalo" sobre por que escrever uma obra, reunindo pesquisadores(as) de vários espaços institucionais e de formações acadêmicas distintas. Obra que falará da educação e(m) tempos desumanos, tendo em vista as (im)possibilidades de nossos olhares confluírem para algum(ns) resultado(s).De certa forma, é por isso que estamos passeando por aqui, nestas conversas. Para enfrentar e resistir, com a educação, os tempos sombrios, tempos de exceção, geradores de mortes diversas; tempos de uma gramática necropolítica, tempos de um biopoder ou como se queira perspectivar. O nosso convite é para que você, leitor dessa coletânea, se mobilize, se junte as reflexões aqui postas. A humanidade, como se verá, direta ou indiretamente nas ideias veiculadas em cada artigo, torna-se elemento fundamental para alterarmos o comportamento social, o comportamento escolar. É somente entendendo a escola atual como plural, carregada de especificidades, contextos e sujeitos com valores e experiências diferentes, que podemos sonhar com uma educação em tempos exclusivamente humanos.Que esse sonho possamos sonhar juntos. Boa leitura.
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