A Estratégia de Saúde da Família (ESF) pode ser um instrumento viável para promoção e apoio ao aleitamento materno na medida em que oferece às famílias atenção à saúde integral, mas exige que seja feito o diagnóstico da situação dessaprática em comunidades assistidas pela ESF. O objetivo deste artigo é traçar o perfil do aleitamento materno em uma comunidade de risco assistida pela ESF, no município de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo transversal descritivo. A coleta de dados foi feita mediante a aplicação, às mães de crianças de 0 a 6 meses, de um questionário abordando caracterização socioeconômico-cultural, dados sobre a gestação, parto epuerpério, informações sobre a criança e a amamentação. A análise dos dados permitiu alcançar-se os seguintes resultados: a média de idade das mães foi de 22 anos, sendo 36% primíparas, 64% moravam com seus maridos ou companheiros e 44% apresentaram ensino fundamental incompleto. Foi constatado que 100% das mães realizaram o pré-natal, commédia de 5,4 consultas, estando aquém do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que é de no mínimo 6 consultas. O aleitamento materno foi ofertado a 84% das crianças, porém de forma exclusiva para apenas 16%, sendo baixa a prevalência quando comparada às orientações internacionais. As informações sobre aleitamento materno foram obtidas nosserviços de saúde (64%), com a família ou amigos (16%), meios de comunicação (16%) e outras fontes (4%). Conclui-se que o conhecimento do perfil do aleitamento materno emcomunidades é necessário, para que programas de incentivo ao aleitamento, nos serviços locais de saúde, sejam implementados de forma mais efetiva.
Em tempos de assunção do paradigma da inclusão como norteador das práticas educativas, a formação do professor tem sido problematizada. Um dos desafios quando se pensa a proposição de uma formação de professores é a construção de um currículo de formação que atenda à heterogeneidade profissional. Este trabalho teve por objetivo acompanhar a elaboração do currículo de um curso de formação de professores na perspectiva inclusiva e seus efeitos, à luz da pesquisa-ação colaborativo-crítica. Referenciou-se os procedimentos realizados neste estudo pela Pesquisa-ação colaborativo-crítica. O grupo de sujeitos da pesquisa foi composto por 22 professoras das redes públicas estadual de Sergipe e municipal de um município da Grande Aracaju, entre professores da sala comum e do atendimento educacional especializado (AEE). Como resultados, foram eleitas três temáticas principais a serem contempladas no currículo: Comunicação Alternativa, Adaptação/Flexibilização Curricular e Práticas Pedagógicas Inclusivas. As demais temáticas seriam levantadas imprevisivelmente, de acordo com as necessidades que emergissem do/pelo processo. Os preceitos da pesquisa-ação convergiram para a construção de um currículo materializado a partir da implicação mútua dos participantes e pesquisadores. O olhar esteve dilatado para as demandas que iam surgindo conforme o processo formativo acontecia, dada a imprevisibilidade que a pesquisa-ação assume marcar processos iminentemente humanos, de transformação. Possibilitou-se, assim, que as problematizações lançadas pelo grupo de pesquisadores ecoassem no grupo de sujeitos, levando a um nível mais aprofundando e crítico de reflexão quanto à sua construção docente.
OBJETIVO: Avaliar atribuição de falsa crença em indivíduos com Síndrome de Down. MÉTODOS: Onze crianças usuárias de comunicação verbal, com síndrome de Down, retardo mental de grau leve a grave, de ambos os sexos, na faixa etária entre quatro e oito anos e atendidas em instituição compuseram o Grupo Down (GD). Além disso, 85 crianças sem alterações do desenvolvimento, na faixa etária entre quatro e seis anos, matriculadas em EMEI, constituíram o Grupo Controle (GC). Foram utilizados o Teste de Vocabulário por Imagem Peabody (TVIP) para a comparação do nível de compreensão verbal dos grupos, e o "teste dos smarties" adaptado, para avaliar a atribuição de falsa crença. RESULTADOS: Na análise do TVIP verificou-se diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que o GD apresentou pontuação abaixo do terceiro desvio-padrão e, as crianças do GC, abaixo do primeiro desvio-padrão. Em relação à análise da atribuição de falsa crença, o GC apresentou progressão de acertos em todas as questões conforme o aumento da faixa etária. O mesmo não foi observado para o GD, sendo que os melhores resultados foram os dos indivíduos com maior tempo de terapia fonoaudiológica na instituição. Não houve correlação entre o nível de vocabulário receptivo e a habilidade de falsa crença. CONCLUSÃO: Em todas as questões houve melhor desempenho do GC em comparação ao GD. Sendo assim, foi possível analisar a falsa crença em crianças com síndrome de Down.
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