A agricultura familiar detém grande relevância produtiva, econômica, social e cultural no país, mas ainda conta com grandes dificuldades de se inserir no mercado capitalista altamente competitivo. A economia solidária visa ser um contraponto a esse sistema econômico vigente, pois se baseia no desenvolvimento econômico amparado na cooperação entre as pessoas, na autogestão dos empreendimentos e na busca por uma forma de vida melhor de seus participantes. O objetivo do estudo foi trazer algumas características da economia solidária no Brasil e como ela pode ser instrumento impulsionador e de apoio ao progresso da agricultura familiar. Realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, com coleta de informações em renomadas bases de dados nacionais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Sistema de Informação em Economia Solidária (SIES). Percebeu-se que a agricultura familiar escoa seus produtos principalmente pela venda direta aos consumidores, que seus mercados são locais e a falta de capital de giro é sua dificuldade prevalecente.
O Brasil é um país cuja economia, historicamente, é baseada na agroexportação. Como o campo conta com alta relevância nacional, se torna importante a análise do comportamento dos preços das terras rurais brasileiras. Autores clássicos, como David Ricardo e Karl Marx, apresentam análises sobre os fatores que podem influir sobre a renda fundiária, mas a partir da década de 1950, percebe-se que seriam necessárias novas investigações, visto que os preços das terras cresciam mais intensamente que os ganhos produtivos auferidos. Para isso, o estudo traz as considerações do economista brasileiro Guilherme Delgado, que apresenta novas variáveis a serem analisadas. O estudo tem como objetivo apresentar as teorias dos referidos autores e confrontá-las com os dados dos últimos 30 anos referentes ao preço das terras rurais nacionais. A investigação visa ser aplicada e descritiva. Foram utilizadas como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e documental. A produtividade no campo, o preço das commodities no mercado internacional, a participação do agronegócio nas exportações e ainda os recursos concedidos a título de crédito rural, isoladamente, não conseguem explicar a valorização pela qual passa a terra rural nacional, mas indicam que se observadas em conjunto, podem ser consideradas variáveis relevantes para entender o comportamento do mercado imobiliário rural brasileiro.
O cerrado é um relevante bioma nacional, sendo considerada a Savana mais rica do mundo quanto à biodiversidade. Em contraposição à sua importância ambiental, ele sofre grande degradação humana motivada, primordialmente, pela exploração agropecuária. A Unidade de Conservação Permanente (UC) de maior relevância no cerrado é o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (PNCV), que se localiza nas cidades goianas de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Nova Roma, Teresina de Goiás e São João da Aliança. O objetivo do estudo foi analisar os impactos socioeconômicos do PNCV sobre as comunidades residentes nestes municípios. Realizou-se pesquisa bibliográfica acerca das UC, do PNCV e histórico das cidades em que se situa. Dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram utilizados para características sociais e econômicas dos municípios pesquisados. Percebeu-se que as cidades goianas que comportam a PNCV são pequenas, com alta porcentagem de pessoas em nível de pobreza e Índice de Desenvolvimento Humano medianos, com exceção de Alto Paraíso. Há grande potencial para a exploração econômica sustentável dessa área de preservação ambiental, o que pode permitir o crescimento e desenvolvimento da comunidade inserida em seu território.
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