Objetivo: Investigar a Qualidade de Vida (QV) de mulheres com Incontinência Urinária (IU). Método: Pesquisa do tipo observacional de caráter transversal, com abordagem quantitativa. Aplicou-se uma ficha de anamnese adaptada de Moreno (2009) e Stephenson e O´Connor (2004) para traçar o perfil social e uroginecológico das participantes. A fim de investigar a QV em relação às perdas urinárias, foi utilizado o King’s Health Questionnaire (KHQ) e International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, distribuição de frequência, percentual, média e desvio padrão. Resultados: Participaram do estudo 44 mulheres com IU, com média de idade de 67,1 (±6,1) anos. Observou-se que a QV em relação às perdas urinárias foi considerada de fraca a moderada. Partindo-se do pressuposto que o KHQ não possui uma pontuação geral (os índices variam de 0 a 100), quanto mais próxima a pontuação de 100, pior o desempenho para aquele domínio em específico. Em relação ao questionário ICIQ-SF, o impacto da IU apontou que a média foi de 8,79, classificado como grave, sendo que a maioria, 43%, apresentou uma pontuação muito grave. Conclusão: Os dois instrumentos distintos (ICQ-SF e KHQ) apresentaram valores diferentes sobre análise da QV das mulheres pesquisadas, porém ambos remetem algum impacto negativo sobre a QV.
Objective: The purpose of this study was to investigate the influence of thoracic spinal manipulation (SM) on shoulder pain and ranges of motion in individuals with shoulder pain. Methods: The sample was composed of 60 individuals, randomly allocated into the manipulation group (n = 30), who received the SM, and the placebo group (n = 30) who received a placebo manipulation. Pain evaluation was performed using the visual analog scale, and evaluation of shoulder flexion and abduction ranges of motion was assessed using a goniometer pre-and post-intervention. The intervention was performed by either upper thoracic SM or a placebo manipulation. Results: The manipulation group demonstrated increased flexion and abduction of the painful shoulder (P b .01) and increased abduction of the nonpainful shoulder (P = .03), but only the abduction of the painful shoulder reached the minimal detectable change. The placebo group showed a post-intervention increase in the flexion (P = .03) and abduction (P b .01) movement of the painful shoulder. Both groups presented a statistically significant reduction in post-intervention pain (P b .01), but not clinically significant. Conclusion: Although the SM demonstrated a statistically significant difference for shoulder pain, this was not over the clinically meaningful change. Only the abduction of the painful shoulder reached the minimal detectable change.
Introdução: A Tendinopatia do Manguito Rotador (TMR) acarreta dor e prejuízo na função do ombro, porém não se sabe se ambas na mesma proporção. Objetivo: Verificar se a intensidade dolorosa se correlaciona com a função do membro superior em sujeitos com TMR. Métodos: Estudo observacional transversal, com 60 indivíduos com TMR. Utilizou-se a Escala Visual Analógica (EVA) para avaliar a dor e o questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire (DASH) para função do ombro. Para análise dos dados foi realizada estatística descritiva (médias e desvio-padrão, apresentação numérica e percentual) e aplicada a correlação de Spearman utilizando nível de significância de 5%. Resultados: A dor média pela EVA foi de 5,02 (moderada). Verificou-se limitação leve (pontuação média de 34,43) nas 30 questões do questionário DASH. Em relação aos módulos opcionais, no módulo destinado a atletas/músicos, não houve limitação dos sujeitos que praticavam este (média de pontuação de 11,82). No módulo referente ao trabalho houve limitação leve (média de pontuação de 35,38). Houve correlação baixa entre dor e a função do ombro (rs=0,2949; p=0,0222). Conclusão: Embora os sujeitos com TMR apresentassem dor moderada, a correlação foi fraca entre dor e função do ombro.
Introdução: O envelhecimento causa perda de equilíbrio e alterações na massa muscular e óssea, aumentando o risco de quedas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de internações e a taxa de mortalidade por quedas em idosos no Estado do Rio Grande do Sul (RS) e no Brasil. Material e métodos: Pesquisa descritiva retrospectiva baseada na coleta de informações a partir do Banco de Dados e Estatísticas do Portal on-line no Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso (SISAP), correspondentes aos dados cadastrais dos anos de 2009-2011, levando em conta a última atualização do site. A amostra foi composta por idosos de ambos os sexos (maiores de 60 anos), residentes no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil, que foram entrevistados e cadastrados no censo do IBGE. Resultados: A partir desta pesquisa foi possível evidenciar as tendências de aumento no número de internações e óbitos de idosos por quedas, tanto no estado no RS quanto no Brasil. Conclusão: Idosos estão sendo acometidos por quedas, que são associadas ao aumento progressivo de óbitos. Dessa forma, ações e adaptações são recomendadas para prevenção de tais eventos.Palavras-chave: acidentes por quedas, idoso, Fisioterapia.
Introdução: Existem poucos estudos que evidenciam a manipulação vertebral relacionada à modulação autonômica cardíaca. Objetivo: Revisar a literatura sobre os efeitos da manipulação vertebral sobre a modulação autonômica cardíaca. Métodos: Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados da saúde Medline, Pubmed e Cinahl, no período correspondido entre setembro e novembro de 2014. Foram utilizados os descritores em inglês Spinal Manipulation, Cardiac Autonomic Modulation, Autonomic Nervous System, Heart Rate Variability, além de associações entre eles. Resultados: Foram encontrados 190 artigos, sendo excluídos 39 por serem repetidos, restando 151. Destes, 124 não se encaixaram nos critérios de inclusão e após leitura crítica e análise dos materiais foram selecionados 7 artigos. Grande parte dos estudos revelou que a manipulação da coluna, independente do segmento, demonstra alterações autonômicas, tanto em nível simpático quanto parassimpático. Conclusão: Existem diferentes metodologias para avaliação da modulação autonômica cardíaca, sendo a Variabilidade da Frequência cardíaca através do eletrocardiograma a mais utilizada. A manipulação vertebral exerceu influência, na maioria dos artigos, sobre a modulação autonômica cardíaca.Palavras-chave: manipulação da coluna, sistema nervoso autônomo, variabilidade da frequência cardíaca.
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