Os povos indígenas compartilham um quadro de injustiça deflagrado pela privação do acesso a direitos humanos fundamentais. De maneira geral, no Brasil, as aldeias estão expostas ao consumo de água contaminada e a dejetos humanos sem tratamento. Nesta escrita, sistematizamos as ações do ano 1 do projeto de extensão Saneamento Ambiental em Aldeia de Santa Catarina de março a dezembro de 2022. Através do estudo de diários de campo, relatórios e atas, dividimos nossa reflexão sobre a ação em 4 momentos: O caminhar da pesquisa-ação; A Reserva Indígena Tekoa Vy'a; O monitoramento da salubridade ambiental; e Alguns aprendizados obtidos. Notamos que nos quatro pontos analisados, salvo os resultados da última amostragem que se enquadrou dentro da Portaria GM/MS nº 888/2021, a água é de boa qualidade, porém não é potável. Concluímos, portanto, que sanear um território indígena somente logrará êxito, quando aplicado de modo a compreender as dinâmicas locais. Assim, usar de uma abordagem sensível nas ações sanitárias as aproximam da promoção da saúde.
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