A comercialização dos hormônios como anticoncepcionais foi contemporânea do fenômeno transexual e, atualmente, o uso de hormônios estrogênicos e antiandrogênicos são fundamentais para a população transgênero feminina como ferramenta para o processo transexualizador garantido por lei. Esse estudo teve como objetivo investigar os eventos adversos relacionados ao uso de hormônios pela população transgênero feminina para fins de hormonização. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, buscando artigos completos disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, publicados em inglês e português, entre 2011 e 2021, utilizando os descritores mulher transgênero, mulher transexual, pessoas trans, transgênero, transexual feminino e hormônios. Os hormônios acetato de estradiol, valerato de estradiol e ciproterona e os antiandrogênicos, espironolactona e finasterida foram os fármacos mais citados. Os eventos adversos mais frequentes foram desenvolvimento de trombos e alterações de humor, seguidos de alterações nos parâmetros da hematopoiese, diminuição da fertilidade, alterações dos níveis de prolactina e de densidade óssea. Equipes multiprofissionais de saúde, incluindo farmacêuticos, devem estar preparadas para atender a população trans feminina, fornecendo orientação sobre o uso correto doshormônios e monitorando o tratamento, a fim de contribuir na prestação de uma melhor assistênciae evitar ou reduzir a ocorrência de eventos adversos.
A malária é uma doença infecciosa caracterizada por episódios febris, causada por protozoários do gênero Plasmodium ssp, a qual a espécie P. falciparum é responsável pela forma mais grave da doença, a cerebral (Blackman et al., 2012). Em 2015, essa doença foi responsável por cerca de 212 milhões de casos e 429 mil mortes em todo o mundo (WHO, 2015), sendo 99% delas causadas pelo P. falciparum. Apesar da relevância em termos de saúde pública, os fármacos disponíveis para o tratamento de pacientes com malária são limitados (quinolíncos e derivados da artemisinina), com efeitos adversos graves e eficácia espécie dependente e portanto a busca por novos fármacos antimalários é emergencial (2013; Sudhinaraset et al., 2016; Leite et al., 2014). Uma das formas para alcançar esse objetivo é através da utilização de estratégias computacionais que auxiliam na identificação de moléculas candidatas a ensaios biológicos frente a alvos exclusivos e validados do agente etiológico, como a Subtilisina 1 que é responsável por pela invasão e liberação dos parasitas do interior dos eritrócitos e, portanto, vital para o parasito (Brogi, 2016). Dentre essas técnicas, a triagem virtual por modelo farmacofórico e acoplamento molecular tem possibilitado a priorização de moléculas presentes em bibliotecas de moléculas com taxas de sucesso superior aos ensaios randômicos (Rodrigues et al, 2012). Com base nessas informações, triagem virtual hierárquica por modelo farmacofórico e acoplamento molecular foi utilizada com o objetivo de identificar potenciais inibidores frente a protease subtilisina 1 de P. falciparum (PfSUB1) nos bancos OOCC-UFSJ e Sigma-ZINC.
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