Desafios socioeducacionais na sociedade em rede: sobre inclusão digital e usos educacionais de computadores em escolas públicas de Natal-RN Socioeducational challenges in network society: on digital inclusion and educational uses of computers in public schools in Natal-RN Desafíos socioeducacionales en la sociedad en red: sobre inclusión digital y usos educacionales de computadores en escuelas públicas de Natal-RN
Neste artigo nos propomos investigar as dinâmicas de interação, consumo e práticas sexuais realizadas no site de webcam denominado Câmera Privê, dissertando sobre o modelo de produção da indústria pornográfica na atualidade e as transformações que a mediação da vida social pelos dispositivos digitais de comunicação tem gerado no campo da sexualidade humana. No atual regime de hipervisibilidade, partindo da ideia de sociedade pornográfica em Byung-Chul Han (2017), discorremos sobre como o narcisismo é potencializado pelo acesso crescente a web, tornando as sujeitos mais suscetíveis à vigilância, hiperconsumo, controle e perda da identidade e singularidade subjetiva.
Resenha do livro: CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. Tradução: Joana Angélica d’Avila Melo. São Paulo: Zahar, 2018. A resenha apresenta as análises projetadas pelo sociólogo espanhol Manuel Castells em sua mais recente obra, Ruptura: crise da democracia liberal (2018). Neste livro, Castells elabora um panorama geral dos eventos políticos mais recentes, como Brexit, a eleição norte-americana que levou Donald Trump ao poder, bem como o movimento conservador liberal originário da dissolução da confiança nas instituições políticas, o agravamento da crise econômica global, desemprego em marcha e fim do protagonismo de partidos políticos tradicionais nos Estados Unidos, na Europa e em países latinoamericanos
A sociedade atual é marcada pelo capitalismo artista (LIPOVETSKY e SERRO, 2015) que captura o imaginário do sujeito através de símbolos e imagens ideais. Ao transformar emoções, desejos e sensações em mercadorias vendidas em lotes, o capitalismo artista está intimamente ligado com o aumento do mal-estar nos sujeitos contemporâneos. No que diz respeito aos laços amorosos na pós-modernidade, fruto de análises de autores como BAUMAN (2005), COSTA (1998), GIDDENS (1993), já não estamos mais sob o império hegemônico do amor romântico, nem podemos ser explicados apenas como produtores de um amor líquido. Neste artigo, propomos o termo “amor solitário” para tentar exemplificar as influências do capitalismo artista na produção do ideal amoroso na contemporaneidade. Fruto do individualismo exacerbado e do narcisismo extremo provocado pelo mercado, o amor solitário é o amor que se sente sozinho, em desamparo, sem conseguir estabelecer o vínculo que se espera.
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