Objetivo: Descrever a percepção de cuidadores domiciliares de crianças quanto à susceptibilidade das crianças sob seus cuidados para os acidentes domésticos infantis. Método: Estudo exploratório, descritivo e qualitativo, realizado em Natal/RN, Brasil, com 19 cuidadores de crianças. Os dados foram tratados com base no Discurso do Sujeito Coletivo e analisados à luz da susceptibilidade percebida, um dos pilares do Modelo de Crenças em Saúde. Resultados: Todos os sujeitos julgaram os acidentes domésticos infantis evitáveis. Identificaram-se percepções destoantes quanto às mudanças dos riscos para esses acidentes e à susceptibilidade da casa habitada para esses episódios. Isso desencadeou a elaboração categorias distintas, que apontavam desde a existência de riscos diversos até o não reconhecimento de susceptibilidade a esses eventos. Conclusão: Faz-se necessário que o enfermeiro, enquanto educador em saúde, realize ações integrais e intersetorias voltadas para os cuidadores, a fim de prevenir esses acidentes. DESCRITORES: Acidentes domésticos, Criança, Enfermagem.
Estudo exploratório descritivo teve por objetivo identificar o conhecimento de profissionais de enfermagem do Serviço Municipal de Urgências da região metropolitana de Natal-Rio Grande do Norte sobre Precauções Padrão. Os dados foram coletados por meio de instrumento estruturado, no período de novembro a dezembro de 2010, organizados e analisados com auxílio do software Statistica 6.0 e Miccrosoft-Excel XP. Dentre os 66 pesquisados, 16,67% eram enfermeiros e 83,33%, técnicos em enfermagem, com predomínio de mulheres entre 41 a 50 anos. A maioria sem formação complementar e com atuação no serviço de emergência entre um e quatro anos; 66,67% responderam incorretamente quando questionados sobre a importância das Precauções Padrão. Torna-se importante difundir os princípios das Precauções Padrão considerando que devem nortear a prática profissional, contribuem para a segurança e evitam lesões e sequelas decorrentes da exposição ocupacional a material biológico.
Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar os profissionais que trabalham no contexto das escolas pública e particular, bem como, identificar os agressores e os tipos de eventos violentos vivenciados por esses profissionais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, comparativo, com abordagem quantitativa, realizado em duas escolas situadas em Natal/RN. A amostra constitui-se de 121 profissionais, sendo 62 da instituição pública e 59 da particular. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN e aprovado sob Parecer de nº 149/10. Constatou-se que havia 68 (56,20%) mulheres, 68 (56,20%) professoras; 51 (42,15%) funcionários e 02 (01,65%) diretores, 37 (30,58%) já foram vítimas de bullying, 36 (97,30%) foram agredidos por alunos. Concluiu-se que a maioria dos profissionais eram mulheres, professoras e já sofreram violência na escola. Assim, torna-se fundamental criar estratégias para auxiliar estes funcionários a prevenir e combater o bullying na escola.
Objetivo: Analisar os aspectos relacionados à violência ocupacional nos setores de urgência de um hospital situado em Natal, Rio Grande do Norte. Método: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário validado, cujos pesquisados eram as equipes de enfermagem dos setores selecionados. Resultados: Dentre os 86 questionados, 87,2% eram mulheres, 49,4% tinham ensino médio completo e 46,5% eram casados. A ocorrência da violência foi considerada normal por 82,9% e 91,8% dos sujeitos relataram nunca ter participado de algum treinamento sobre como agir no momento do ato de violência. Conclusão: É necessária a construção de políticas nacionais e institucionais que atuem sobre a violência, além da minimização da sua invisibilidade desde o ensino na graduação destes profissionais, até o ambiente laboral. Descritores: Condições de Trabalho, Equipe de Enfermagem, Qualidade de Vida, Saúde do Trabalhador, Violência.
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