Resumo: A incontinência urinária ocorre em 30% das mulheres no mundo é uma condição prevalente com carga médica, social e psicológica significativae com o aumento da expectativa de vida da população é esperado que esse valor se eleve. Assim, fez-se necessários estudos que avaliem a eficácia dos tratamentos disponíveis na atualidade. Objetivos: Objetivou-se discutir a eficácia do tratamento da incontinência urinária com o uso do método de colpossuspensão a Burch laparoscópica descritos na literatura científica nos últimos dez anos. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática, a qual utiliza de fonte de dados a literatura sobre determinado tema. Resultados: O processo de seleção dos artigos nas bases de dados SciELO (11,1%), LILACS (11,1%) e MEDLINE (88,8%). A taxa de cura objetiva variou de 70,7% a 90,6% e a subjetiva de 31% a 77,8%. A taxa de recidiva esteve presente em três (33,3%) variando de 2,2% a 9,3%. A colpossuspensão foi realizada com outras cirurgias ginecológicas em 33,3% dos estudos. O mesmo valor foi encontrado na realização de comparações com a colpossuspensão laparotômica, sling retropúbico e um com sling two-team; com a quantidade de pontos utilizados na colpossuspensão e o custo financeiro entre as abordagens cirúrgicas. A taxa de complicação intra operatório variou de 0% a 14,9% e pós-operatório de 0% a 20%. O grau de satisfação dos pacientes foi abordado em 33,3% do estudo com variação de 51% a 90%. O tempo de seguimento das pacientes variou de seis a 60 meses. Conclusão: Com base nas características das pesquisas analisadas, verifica-se a necessidade de estudos mais amplos que realizem a comparação da colpossuspensão laparoscópica de Burch com outras abordagens terapêuticas cirúrgicas para a incontinência urinária.
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