O bairro dos Alagados caracterizou-se como um conjunto de casas e pontes de madeira, as chamadas palafitas, e os moradores dessa comunidade foram submetidos a um processo de realocação, em que foram retirados das palafitas e direcionados a conjuntos habitacionais em locais de terra firme. Esse processo foi iniciado em 1980 e finalizado somente nos anos 2000, revelando sua complexidade. Diante disso, o presente texto objetiva compreender os impactos que essas mudanças socioespaciais representaram na vida desses moradores. Os principais resultados apontaram que, de fato, houve mudança no que tange à qualidade de vida, à dignidade e a aspectos relacionados à estrutura, demonstrando que as políticas de organização urbana são de suma importância para a qualidade geral da vida dos atores sociais. Em contrapartida, para os moradores entrevistados, as políticas públicas findaram-se na realocação, visto que não houve melhoria em outros aspectos da vida, como acesso a outros direitos, como segurança pública, saúde e lazer.
Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática integrativa. Utiliza-se de rigorosos métodos sistematizados para seleção e análise dos dados apresentados por estudos anteriormente publicados. Os dados foram coletados em setembro de 2018, optou-se por artigos originais publicados entre 2008 e 2018. Objetivou revisar na literatura os estudos relativos ao tema espaços públicos de lazer com intuito de colaborar na discussão referente a essa temática. Os resultados mostram uma concentração de estudos nas regiões Sul e Sudeste, a maior participação de mulheres como sujeitos dos estudos, a violência e a qualidade do espaço como as maiores barreiras na apropriação e uso dos espaços. As lacunas observadas foram de indicadores do perfil socioeconômico e étnicos raciais e em relação elementos políticos e sociais na apropriação e uso destes espaços.
Caracteriza-se como uma pesquisa de campo exploratória e análise qualitativa. Objetivou analisar o Dique do Tororó como equipamento de lazer e a importância da diversificação de vivências para os seus frequentadores. A coleta de dados se deu entre novembro de 2018 e maio de 2019, através de entrevistas realizadas com roteiro semiestruturado. Obteve-se 16 entrevistas que apontaram que o significado atribuído ao local é majoritariamente de espaço de práticas de atividade física e saúde nos momentos de lazer. Demonstrou-se também o potencial do Dique do Tororó de abrigar diversas vivências, e a partir dessa diversificação contribuir para a apropriação do espaço.
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