A sífilis gestacional traz consequências gravíssimas ao feto, sendo a Atenção Primária à Saúde (APS) um cenário ímpar para identificação da ocorrência dos casos bem como na notificação, acompanhamento e tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acompanhamento dos casos de sífilis em gestante ao longo dos cinco anos (2017-2021) na cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, do tipo levantamento de dados secundários dos casos de sífilis em gestante registrados na capital do estado de Rondônia, no período de 2017 a 2021. Do quinquênio estudado, observa-se um grande percentual de notificações do nível terciário 45,21% em relação a notificação por unidades básicas 18,29%. Além disso, os casos de Sífilis em Gestante (SG) foram identificados em sua maioria no 3° trimestre (57%), com tratamentos inadequados diante da condição clínica avaliada sem a inclusão imediata do parceiro ao tratamento. Conclui-se que existe possíveis problemas na captação e rastreamento precoce o que impacta negativamente no diagnóstico adequado das gestantes e do parceiro sexual.
A adolescência é uma fase de descobertas e amadurecimento físico e mental. Conceber uma gravidez neste momento configura um problema de saúde pública diante dos impactos negativos que podem ocorrer para a gestante e para o feto. Objetivo: investigar o perfil sociodemográfico, reprodutivo e obstétrico em gestantes adolescentes que procuram assistência obstétrica em uma maternidade pública de Porto Velho-RO, Brasil. É um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, com 58 gestantes adolescentes internadas no alojamento conjunto na maternidade municipal de Porto Velho-RO. A maioria das gestantes possuía idade entre 15 e 19 anos (98%), casadas ou em união estável (66%), sexualmente ativa a partir da faixa etária de 10 a 14 anos (52%); utilizam métodos de barreira como forma de prevenção de infeções sexualmente transmissíveis (86%) e gestações não planejadas (95%). Além disto, encontravam-se desempregadas (59%) e renda familiar menor de um salário-mínimo (62%). Estas constatações demonstram que as gestantes se encontram em situação de vulnerabilidade e que há necessidade do fortalecimento de ações do planejamento reprodutivo, tendo em vista o alto percentual de gravidezes não planejadas, o que nos leva a inferir que as adolescentes não faziam uso deste método quando engravidaram. Concluiu-se que é necessário o enfermeiro e demais membros da equipe buscarem estratégias para o desenvolvimento de ações do planejamento reprodutivo e pré-natal qualificado, visando mitigar a gravidez na adolescência.
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