A descentralização das ações de controle da Tuberculose para o âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), vem impondo reorientação da prática das Equipes de Saúde da Família (ESF) e requerendo metodologias que avaliem em que medida os componentes da APS estão sendo alcançados. Este estudo toma como recorte um componente da APS-acesso, com o objetivo de avaliar as ações de controle da Tuberculose no contexto das ESF em Bayeux-PB. Pesquisa avaliativa, de abordagem quantitativa, que envolveu 82 profissionais de saúde. O instrumento utilizado continha sete perguntas fechadas, segundo possibilidades produzidas por escala intervalar tipo Likert. Os dados foram tabulados utilizando-se o programa - Statistical Package for the Social Sciences e analisados segundo frequência e mediana. Os resultados revelaram fragilidades e potencialidades de acesso às ações de controle da Tuberculose (TB). Quanto às potencialidades, constatou-se que a descentralização do tratamento dos casos de TB vem se estabelecendo na prática das ESF: 92,7% dos entrevistados mencionaram que os doentes de TB sempre conseguem consulta nas unidades, sendo possível para 82,9% obtê-la no prazo de 24 horas; os medicamentos específicos apresentaram-se acessíveis para 64,6% das ESF. Como fragilidades, verificou-se que 61% dos entrevistados não realizaram coleta de escarro; 54,9% das unidades não oferecem atendimento no horário de almoço; 89,8% dos entrevistados não contam com auxílio transporte; apenas 40,2% das unidades adotam regularmente a visitação domiciliar. Recomenda-se a adoção de mecanismos de gestão que viabilizem a uniformização e utilização dos recursos existentes, ampliando a capacidade resolutiva das ESF, promovendo eficiência na prestação de serviços e assegurando o acesso da população.
Objetivo: Analisar os fatores de risco de quedas em pessoas idosas com transtornos mentais. Método: Foi realizado um estudo de caso qualitativo, interpretativo através da observação direta e análise de prontuários de 12 pessoas idosas institucionalizadas no Hospital Psiquiátrico. Resultados: 58% eram do gênero feminino; 75% com idade entre 60 e 69 anos; 100% tinham marcha independente e todos apresentaram diagnóstico clínico de esquizofrenia. Sobre o histórico de quedas, 57% das pessoas idosas do gênero feminino apresentaram a ocorrência de quedas e 20% do gênero masculino tiveram o mesmo histórico. A propósito do local das quedas, 8% ocorreram no pátio; 25% na enfermaria; e 67% no banheiro. Conclusão: Os resultados reforçaram a necessidade em prevenir a ocorrência de quedas, a fim de garantir a pessoa idosa institucionalizada em hospital psiquiátrico um processo de senilidade digno e saudável por meio do planejamento e execução de programas para prevenção deste agravo.
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