Esse trabalho consistiu na análise de 12 artigos presentes no Anexo I do Plano da Secretaria da Economia Criativa, por meio da Análise Crítica do Discurso, de Fairclough (2001, 2003), e dos princípios de organizações isonômicas e fenonômicas, de Ramos (1981), com o objetivo de identificar a representação de economia criativa nesse corpus. De modo geral, embora haja ocorrências de uma perspectiva substantiva em relação ao tema, a ideia de organização predominante é a de empresa e há uma valorização das suas práticas e princípios como orientadores da economia criativa.
Resumo Este ensaio teórico procurou realizar uma aproximação entre a administração e a teologia cristã. Para tanto, a partir, principalmente, das ideias de Agamben (2008), procurou-se estabelecer relações entre aspectos relativos à teologia cristã e sua ordem trinitária com as características de organizações burocráticas e flexíveis, no intuito de desvelar a sacralidade e a deidade presente nessas organizações, a despeito da ideia de secularização e racionalidade, no sentido weberiano, impetrada às mesmas. A partir dessas relações e da observação de um novo tipo de sacralização nessas organizações que, sem romper com o ideário divino, tornam sagrado o poder econômico, o dinheiro, a técnica e a lógica formal sobre tudo o mais, advoga-se pela profanação do sagrado. Entende-se que essa saída pode se dar por meio das reflexões acerca da inoperosidade e sua relação com a política e a estética, que remetem a uma nova possibilidade de uso do prazer, do desejo e do corpo.
Resumo Este ensaio teórico procurou realizar uma aproximação entre a administração e a teologia cristã. Para tanto, a partir, principalmente, das ideias de Agamben (2008), procurou-se estabelecer relações entre aspectos relativos à teologia cristã e sua ordem trinitária com as características de organizações burocráticas e flexíveis, no intuito de desvelar a sacralidade e a deidade presente nessas organizações, a despeito da ideia de secularização e racionalidade, no sentido weberiano, impetrada às mesmas. A partir dessas relações e da observação de um novo tipo de sacralização nessas organizações que, sem romper com o ideário divino, tornam sagrado o poder econômico, o dinheiro, a técnica e a lógica formal sobre tudo o mais, advoga-se pela profanação do sagrado. Entende-se que essa saída pode se dar por meio das reflexões acerca da inoperosidade e sua relação com a política e a estética, que remetem a uma nova possibilidade de uso do prazer, do desejo e do corpo.
<p>A ideia de cultura como direito fundamental, valorada em si (não obstante à constituição de 1988) só é apropriada com a entrada de Gilberto Gil no Ministério da Cultura. A despeito do esforço de um reposicionamento conceitual e político, o campo cultural permanece em disputa nos anos que se seguem. Objetivou-se, neste sentido, analisar criticamente os discursos – utilizando a lente teórico-metodológica de Norman Fairclough (2001, 2003) – de posse dos últimos oito Ministros da Cultura do Brasil (a partir de 2003), evidenciando aspectos ideológicos subjacentes ao conceito de cultura que fundamentam e refletem as ações no campo. Observou-se que, a despeito do esforço anunciado, a cultura permanece servil; razão secundária de políticas “econômicas e sociais” da cultura; um meio, instrumento à serviço do desenvolvimento nacional.</p>
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