O uso de aplicativos vem crescendo na área da saúde, tornando-se rotina diária na prática dos profissionais e estudantes. Portanto, conhecer benefícios e riscos de seu uso faz-se necessário. O objetivo do estudo aqui apresentado é verificar opiniões e atitudes relatadas por estudantes de medicina a respeito do uso de aplicativos no cotidiano ambulatorial de um hospital-escola. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido, em 2017, em Recife, Pernambuco, Brasil, no qual se utilizaram questionários autoaplicáveis presencialmente em uma população de 73 estudantes concluintes do curso de medicina. Os resultados revelaram que a maioria (95,9%) dos estudantes referiram possuir smartphone e 98,6% afirmaram utilizar dispositivos móveis com intuito acadêmico. A finalidade mais comum do uso de aplicativos foi a de consulta de fármacos existentes (93,2%) e quase a totalidade dos estudantes (98,6%) confia nos aplicativos utilizados. Porém, foi questionado se o uso na rotina interfere na relação profissional-paciente. Concluímos que o uso de aplicativos é uma realidade crescente, mas que ainda há discordâncias sobre seus benefícios e malefícios.
Objetivo: determinar a frequência da persistência do HPV em mulheres tratadas para o adenocarcinoma cervical. Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, do tipo coorte, com 77 mulheres genotipadas para o HPV antes do tratamento e com adenocarcinoma cervical. Coletou-se novo material de secreção cervical após o tratamento para a realização da detecção do DNA do HPV por reação de cadeia da polimerase. Utilizou-se o programa estatístico Epi Info 7.1.4. para a análise dos dados. Resultados: observou-se que, das 77 pacientes, foi possível determinar a genotipagem do HPV após o tratamento em 30 mulheres e, destas, 7 (23,3%) apresentaram o HPV detectável. Encontraram-se os tipos de HPV dos quais quatro pacientes (57,1%) estavam com o HPV 31, sendo que, em uma paciente, estava associado ao HPV 18; o 33 em duas mulheres (28,6%), sendo que em uma estava associado ao HPV 16 e uma apresentou os HPV 11 e 56 associados (14,2%). Conclusão: detectou-se o HPV na secreção cervical em 23,3% das mulheres após o tratamento para o adenocarcinoma de colo uterino, sendo o HPV 31 o tipo mais frequente. Descritores: Adenocarcinoma; HPV; Falha de Tratamento; Prevalência; Colo do Útero; Doenças Sexualmente Transmissíveis. AbstractObjective: to determine the frequency of persistence of HPV in women treated for cervical adenocarcinoma. Method: this is a quantitative, descriptive, retrospective, cohort study, with 77 women genotyped for HPV before treatment and with cervical adenocarcinoma. New cervical secretion material was collected after treatment to detect HPV DNA by polymerase chain reaction. The Epi Info 7.1.4 statistical program was used for data analysis. Results: it was observed that, out of 77 patients, it was possible to determine HPV genotyping after treatment in 30 women, and of these, seven (23.3%) had detectable HPV. HPV types were found, of which four patients (57.1%) had HPV 31, and in one patient it was associated with HPV 18; o 33 in two women (28.6%), one of whom was associated with HPV 16 and one had HPV 11 and 56 associated (14.2%). Conclusion: HPV was detected in cervical secretion in 23.3% of women after treatment for cervical adenocarcinoma, with HPV 31 being the most frequent type. Descriptors: Adenocarcinoma; Papillomaviridae; Treatment Failure; Prevalence; Cervix Uteri; Sexually Transmitted Diseases.ResumenObjetivo: determinar la frecuencia de persistencia del VPH en mujeres tratadas por adenocarcinoma cervical. Método: estudio de cohorte cuantitativo, descriptivo, retrospectivo, con 77 mujeres genotipadas para el VPH antes del tratamiento y con adenocarcinoma cervical. Se recogió nuevo material de secreción cervical después del tratamiento para detectar el ADN del VPH por reacción en cadena de la polimerasa. Se utilizó el programa estadístico Epi Info 7.1.4. para el análisis de datos. Resultados: se observó que, de las 77 pacientes, fue posible determinar el genotipo del VPH después del tratamiento en 30 mujeres, y de estos, 7 (23.3%) tenían VPH detectable. Se encontraron tipos de VPH, de los cuales cuatro pacientes (57.1%) tenían VPH 31, y en una paciente se asoció con VPH 18; o 33 en dos mujeres (28,6%), una de las cuales estaba asociada con el VPH 16 y una tenía VPH 11 y 56 (14,2%). Conclusión: el VPH se detectó en la secreción cervical en el 23,3% de las mujeres después del tratamiento para el adenocarcinoma de cuello uterino, siendo el VPH 31 el tipo más frecuente. Descriptores: Adenocarcinoma; Papillomaviridae; Insuficiencia del Tratamiento; Prevalencia; Cuello del Útero; Enfermedades de Transmisión Sexual.
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