Ao se considerar a crescente demanda da utilização de fitoterápicos em academias de musculação, realizou-se o trabalho com o objetivo de avaliar o distanciamento do sistema formal de saúde e os riscos causados pela utilização indiscriminada de tais drogas no contexto das academias de musculação. Foram aplicados formulários estruturados aos praticantes de atividades físicas, selecionados aleatoriamente, matriculados em duas academias da cidade de Juiz de Fora. A partir dos dados adquiridos, realizou-se pesquisa com base na literatura científica para comprovar a eficácia e toxidez dos fitoterápicos referidos. Foi evidenciado que o uso de fitoterápicos com propósitos ergogênicos, tem como principal objetivo o emagrecimento, e constatou-se, por validação farmacológica baseado em literatura científica, que em 89% das vezes esse uso está sendo feito para a finalidade correta, no entanto está configurado como de alto risco para a saúde, por não respeitar as individualidades de cada paciente. Estes usos também não vêm sendo respaldados de maneira qualificada por um profissional de saúde competente. Sendo assim, a inserção do conhecimento científico no saber popular poderia possibilitar o uso terapêutico dessas plantas com maior segurança, qualidade e eficácia.
O objetivo do presente estudo foi avaliar através de entrevistas realizadas com os usuários das principais áreas verdes da cidade de Juiz de Fora, MG, se estes contribuem para conservação e se tomam atitudes relacionadas a conservação e proteção das referidas áreas. Para tal utilizou-se da aplicação de formulários semiestruturados. Desta forma constatou-se que os mencionados usuários se interessam em zelar pelas áreas verdes destes espaços, mas não detém informações necessárias para conserva-los. Além disso, estes usuários não estão satisfeitos com a manutenção dada pela administração destas áreas. Sugere-se para a administração pública, o desenvolvimento de projetos de educação ambiental, a inserção de agentes de fiscalização e de informação sobre conservação e a promoção de eventos locais como palestras e outros.
Introdução: Struthanthus marginatus (Desr.) Blume (erva de passarinho) – Loranthaceae, é uma espécie hemiparasita conhecida por ser uma planta medicinal de uso popular para infecções das vias respiratórias. Alguns cuidados devem ser observados ao se utilizar essa planta como recurso terapêutico, atentando para a possível presença de substâncias tóxicas originadas de seus hospedeiros. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar a anatomia e avaliar a fitoquímica do hemiparasitismo de S. marginatus sobre os hospedeiros: Dombeya wallichii Benth. & Hook (dombéia) e Morus rubra L. (amora-negra), a fim de comparar se há variação química influenciada pelos hospedeiros sobre a espécie hemiparasita. Métodos: Para as análises fitoquímicas, foram realizadas extrações hexânicas e metanólicas das folhas e caules de S. marginatus, assim como os caules dos hospedeiros. Os extratos analisados por CG-EM e CLAE, além da realização de cromatografia em camada fina. Resultados: As análises do extrato hexânico revelaram que há sete substâncias semelhantes nas folhas das ervas, sendo que na erva coletada sobre D. wallichii as substâncias estão com maior intensidade, e além disso constatou a presença de duas substâncias a mais. Na análise dos extratos hexânicos, ?-amirina foi encontrada apenas na folha de S. marginatus sobre D. wallichii, sendo um possível indicador de diferença química influenciada pelos hospedeiros. Conclusão: O resultado do extrato metanólico constatou semelhanças entre as folhas dos parasitas, com presença de flavonoides, além de substâncias químicas observadas apenas em S. marginatus sobre D. wallichii, mostrando também variação química em hospedeiros diferentes.
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