Item, Semantic and Operational Equivalence of the Brazilian Translation of the NordoffRobbins Music Communicativeness ScaleAbstract: In 1964, the American researchers Nordoff, Robbins and Marcus (2007) designed the Musical Communicativeness Scale. Their approach uses musical instruments, voice and body movements to evaluate various aspects of the capacity of children to communicate through music. Our objective is to evaluate the Brazilian Portuguese translation of the Musical Communicativeness Scale and its explanatory manual. As a methodology, we performed 3 steps of the Universal Validation Model developed by Herdman, Fox-Hushby and Badia (1998), namely item, semantic and operational equivalence. Study participants included four translators during the initial stage and ten evaluators during the translation evaluation process. The Nordoff-Robins Musical Communicativeness Scale was used as an instrument along with its respective explanatory manual. Also, we specially elaborated for this study a form to analyze the translation and a questionnaire for the item, semantic and operational equivalence analysis. According to the analysis of the responses collected from the evaluators, the translation of the scale utilizes understandable language and items pertinent to the Brazilian context, and therefore, may contribute to future research in music and music therapy.
Na década de 1960, os pesquisadores Nordoff e Robbins começaram a desenvolver escalas para avaliação em atendimentos musicoterapêuticos. Dentre elas, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Esta escala foi desenvolvida para avaliar as “sutilezas” presentes na produção musical de um paciente em um atendimento musicoterapêutico. No Brasil, é grande a necessidade de instrumentos de medida validados para nosso idioma. A fim de contribuir com a validação no contexto musicoterapêutico brasileiro, objetivamos avaliar a tradução desta escala e seu respectivo manual explicativo. Como metodologia, realizamos 3 etapas do Modelo Universalista de Validação desenvolvido por Herdman, Fox-Hushby e Badia (1998) denominadas equivalência de itens, equivalência semântica e equivalência operacional. Participaram desse estudo 6 tradutores na etapa inicial e 9 avaliadores no processo de avaliação da tradução. Foram utilizados como instrumentos, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento” e seu respectivo manual explicativo. Foi elaborada para este estudo uma Ficha para análise das traduções e um Questionário de Análise da Equivalência de Itens, Semântica e Operacional. De acordo com a análise das respostas coletadas dos avaliadores, a tradução dessa escala apresenta linguagem compreensível, seus itens são pertinentes para o contexto brasileiro e podem contribuir para futuras pesquisas em musicoterapia e em música.
A música é relacionada ao tratamento para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), embora estudos controlados com abordagens específicas da Musicoterapia sejam escassos. Com o objetivo de investigar os efeitos da Musicoterapia Improvisacional Musicocentrada no tratamento de crianças pré-escolares com TEA, 45 crianças autistas de 2 a 6 anos foram alocadas nas condições Controle (n = 19) e Intervenção (n = 26). Elas foram submetidos à avaliação inicial e final (T1 e T2) por meio das escalas Psiquiátrica e Musicoterapia. O grupo Intervenção recebeu sessões semanais individuais de Musicoterapia Improvisacional Musicocentrada. Ambos os grupos mantiveram os cuidados habituais durante o estudo. O grupo Intervenção participou da avaliação de manutenção (T3) dois meses após o T2. As análises estatísticas mostraram que os grupos esavam pareados em T1. As diferenças entre T1 e T2 foram significativas para quase todas as escalas no grupo Intervenção, enquanto o grupo Controle mostrou significância apenas em uma subescala de comunicação. O grupo Intervenção mostrou tamanho de efeito moderado a grande, enquanto o grupo Controle mostrou um tamanho de efeito pequeno. A maioria das melhorias não foi mantida no T3. As correlações entre os dados iniciais e a taxa de resposta ao tratamento são discutidas. Os resultados sugerem o valor da Musicoterapia Improvisacional Musicocentrada na promoção de melhorias nos comportamentos, comunicação e socialização para crianças em idade pré-escolar com TEA.
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O tratamento musicoterapêutico, ascendente forma de tratamento para o Transtorno do Espectro do Autismo, vem demonstrando grande eficácia para pacientes com autismo ou características autísticas. Os objetivos terapêuticos incluem a melhora na comunicação, na fala, na socialização e as mudanças positivas de comportamento. Entre os recursos disponíveis para avaliar a melhora clínica, existem duas escalas desenvolvidas na abordagem Nordoff Robbins (NR) que avaliam a Comunicabilidade Musical e a Relação entre terapeuta e cliente. Por intermédio destas escalas, foi realizada análise cega dos vídeos da primeira e da última sessão das crianças autistas que receberam Musicoterapia no HC-UFMG, para verificar a confiabilidade interexaminadores. Essas escalas também foram comparadas com outras ferramentas de avaliação: Childhood Autism Rating Scale (CARS), Autism Treatment Evaluation Checklist (ATEC) e Improvisational Assessment Profiles (IAPs), a fim de verificar a validade concorrente. Observou-se boa confiabilidade interexaminadores das Escalas NR e melhora na comunicabilidade musical vocal e de movimento corporal no grupo intervenção. Observou-se, ainda, correlação moderada entre as Escalas NR, CARS e ATEC e correlações fortes entre Escalas NR e IAPs.
As Escalas Nordoff Robbins de “Relação Criança-Terapeuta na Experiência Musical Coativa” e de “Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento” são utilizadas como avaliação musicoterapêutica desde a década de 1960 nos EUA. No Brasil, pesquisas estão sendo realizadas para tradução, verificação da validade e utilização destas escalas. Neste estudo de revisão integrativa, verificou-se a utilização das mesmas através de revisão em bases de dados do Portal Periódicos da Capes, Google Acadêmico, Lilacs, Nordoff Robbins, ProQuest, Medline e Cochrane. Encontramos 22 estudos relacionados com a “Escala de Relação Criança-Terapeuta na Experiência Musical Coativa” e 10 estudos relacionados com a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Observou-se que o número de publicação com as mesmas aumentou no decorrer dos anos, inclusive no contexto brasileiro e a utilização mais frequente compreendeu a avaliação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtornos do Neurodesenvolvimento.
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