CDepois de atuar por mais de 20 anos no setor bancário e comandar empresas como Banco Real e Santander, Fábio Barbosa deu um novo rumo à sua carreira e assumiu a presidência da Abril S.A., maior editora da América Latina. Em entrevista exclusiva à GV-executivo, ele revela como está sendo esse desafi o e ressalta a importância dos valores tanto na construção de uma trajetória profi ssional de sucesso quanto na composição de uma sociedade melhor. Fábio: Eu gostava de números, matemática, mas não queria ser engenheiro. Também pensava em seguir algo relacionado a corporações, economia, Brasil, inflação, mas nunca me ocorreu ser economista. Por isso, já era provável que estudaria algo relacionado a Finanças e, então, escolhi Administração de Empresas. Prestei vestibular apenas para a FGV. Pensei: "Vou fazer GV. Se eu não entrar agora, faço depois". Felizmente entrei e fiquei muito contente. | POR ALINE LILIAN DOS SANTOS GV-executivo:Como a FGV contribuiu para o seu crescimento profissional?Fábio: Foi superimportante! A GV proporcionava uma formação bem completa, não somente no que diz respeito às matérias técni-cas, mas também à questão de lidar com pessoas: psicologia, sociologia, ou seja, áreas que ninguém valorizava muito na época, mas importantes na formação de um bom executivo. Embora tenha seguido pelo lado quantitativo, gostei muito de ter uma visão mais ampla sobre o que é gestão e como funciona a mente das pessoas. Isso certamente me ajudou bastante.
Mais do que organizar competições, a atlética FGV-EAESP desperta nos alunos um forte sentimento de identificação e orgulho de ser GV.
Mais de 13 milhões de favelados esquecidos”. “Omissão vai empilhar muito caixão”. “Governo lento mata o povo”. “O Brasil é nosso”. As frases estão em cartazes espalhados pelo pavilhão da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, que virou o centro das ações de combate à Covid-19 nessa comunidade que, ao lado de Heliópolis, é uma das duas maiores da cidade de São Paulo.Desse pavilhão, partiram 12 iniciativas contra a pandemia que ganharam espaço na mídia brasileira e internacional, com destaque para a organização voluntária de 652 presidentes de rua, os quais foram designados para monitorar 50 casas cada um. Segundo o Instituto Pólis, a taxa de mortalidade local era de 21,7 por 100 mil habitantes em Paraisópolis até o dia 18 de maio, contra 56,2 na média da cidade de São Paulo e superior a 100 em distritos vulneráveis como Pari e Brás.Quem está à frente das ações é Gilson Rodrigues, 36 anos, líder comunitário e presidente da união de moradores. Gilson nasceu em Itambé, assim como boa parte dos habitantes da comunidade − 53% da população local veio da mesma região sudoeste da Bahia. Sua mãe, surda-muda, por falta de condições, teve de dar seus 14 filhos, mas a avó materna conseguiu ter Gilson de volta. Aos 5 anos, vivia de casa em casa de parentes, já em Paraisópolis. Depois de trabalhar na feira como carregador e vendedor de temperos, Gilson precisou voltar à Bahia e, ao ganhar um porquinho, não teve dúvidas: engordou e vendeu o bicho para comprar uma passagem de volta a São Paulo. Seu trabalho de liderança começou na montagem do grêmio escolar e, aos 23 anos, passou a presidir a associação de moradores.Nesta entrevista exclusiva à GV-executivo, Gilson explica que as iniciativas contra a Covid-19 foram baseadas na ideia de que, na falta de ações governamentais, as comunidades devem ser protagonistas para mudar sua própria realidade. E, ao buscar ajuda de empresas e pessoas, precisam se posicionar não como pedintes, mas como estruturas organizadas, potentes e capazes de entregar bons resultados.
<p>Nos anos 1950, a Fundação Getulio Vargas foi pioneira na criação de cursos de administração pública e de empresas no Brasil. Formou gerações que transformaram a gestão no país. Hoje, as escolas de administração, em conjunto, têm mais alunos do que qualquer outra faculdade. <strong>Luiz Artur Ledur Brito</strong>, diretor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), ao refletir sobre a trajetória da escola, levanta a seguinte questão: “Como podemos ambicionar um impacto para a comunidade que relembre a relevância histórica que tivemos?”.</p><p>Brito aponta, nesta entrevista à <em>GV-executivo</em>, dois caminhos para a FGV EAESP ermanecer influenciando as organizações e, de forma mais ampla, a sociedade brasileira. O primeiro é formar alunos que tenham, além de habilidades técnicas, a capacidade de interpretar, de forma ampla e estratégica, um mundo que se transforma rapidamente. O outro é não só gerar conhecimento, mas transformar esse conhecimento em recomendações que possam ser aplicadas em organizações públicas e privadas.</p>
<p>Trabalhar em grandes empresas ou empreender? A dúvida, comum entre muitos estudantes quando terminam a faculdade, também ficou martelando a cabeça de <strong>Dennis Wang</strong>. Graduado em Administração Pública pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), em 2005, ele conseguiu resolver o dilema fazendo ambos. Depois de ganhar experiência nos bancos ABN Amro, BNP Paribas e Merrill Lynch, entrou no mundo das startups, ocupando posições como co-chief executive officer (coCEO) da Easy Taxi, vice-presidente de operações do Nubank, entre outras.</p><p>Foi num primeiro período sabático que conseguiu fazer essa transição de grandes instituições financeiras para o mundo do empreendedorismo. “Tive que tomar esse risco para mudar”, diz. Agora, Dennis entra em um segundo intervalo na carreira, o que, para ele, é uma oportunidade de se autoconhecer e estar mais atento às oportunidades. Nesta entrevista à GV-executivo, o ex-aluno da EAESP fala sobre as mudanças na carreira e como vê as startups de tecnologia hoje.</p>
<p>Growth and comfort do not coexist”. A frase, em inglês, está escrita na parede da sede da International Business Machines Corporation (IBM) para a América Latina, em um moderno prédio da Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo. De autoria da <em>chief executive </em><em>officer </em>(CEO) mundial da empresa, Ginni Rometty, a afirmaçãode que não é possível ficar em uma posição confortável para conseguir crescimento ilustra os desafios de quem atua no mercado de tecnologia.</p><p>Primeira mulher a liderar a operação na América Latina, <strong>Ana </strong><strong>Paula Assis </strong>está na IBM há 24 anos, desde que conseguiu entrar em um programa de estágio da companhia em sua cidade natal, Goiânia. Ter construído carreira na mesma empresa, no entanto, não foi nada monótono. A executiva viveu enormes transformações ao longo de sua trajetória profissional, como a IBM passar de uma empresa de infraestrutura e <em>hardware </em>para um negócio de serviços e <em>software</em>, inserindo-se em mercados como o de computadores pessoais e, mais recentemente, despontando em inteligência artificial, <em>blockchain </em>e <em>quantum computing</em>. “É um constante processo de reinvenção e transformação. Na nossa indústria, não tem perdão; se você parar, vai morrer”, diz Ana Paula nesta entrevista exclusiva à <em>GV-executivo.</em></p>
<p>Você pode, você tem vez, você tem voz, mas se posicione, não fique esperando um terceiro vir e te chamar, porque não vai acontecer. Diga: “vou pegar a melhor fatia do bolo”.</p>
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